Aqui estou novamente com minhas reflexões. E no post de hoje escrevo um pouquinho sobre a qualidade de nossas relações interpessoais, então vamos lá :)
Estive acompanhando e analisando as visitas aqui do blog, coisas do tipo: quantos acessos por dia, por mês, de onde vêem essas visitas, e quais as matérias mais visualizadas, foi justamente ai que algo me chamou atenção.
Uma das matérias mais visualizadas tem como título: "Como você se vê e como os outros te vêem", este post trata sobre as diferentes formas de percebermos as pessoas, as coisas, o mundo. De forma geral, a maneira como você se caracteriza pode ser diferente da maneira que os outros te caracterizam, um exemplo, você pode se considerar dedicado, empenhado no que faz, e fazer de tudo para que os outros também pensem assim sobre você, mas não é bem assim que os colegas de trabalho ou a família te vê... Aí bate aquela desmotivação, tristeza, cansaço...
Bem, percebi que este post estava em destaque nas visualizações e então, num momento de reflexão sobre a prática clínica e todas as vivências que tenho estabelecido, pensei: "as pessoas estão muito preocupadas com o que os outros vão pensar sobre elas, sobre o que vão dizer, como vão julgar, se vão aceitar, recriminar, enfim... Vivemos alienados ao outro, na tentativa de agradar, surpreender e outras tantas coisas".
Penso que para viver em grupo, assim como vivemos em nossa sociedade (trabalho, escola, família), essa preocupação das pessoas tem algum sentido, afinal para viver em grupo, primeiramente devemos "ser aceitos", obedecer às regras e como diz o ditado, "dançar conforme a música". Mas por outro lado, percebo o quão cansativo e triste é, aquela pessoa que faz todo um investimento emocional e dedica-se em agradar os demais, muitas vezes fazendo algo que vai contra sua vontade ou valores, mas faz pela aceitação e para evitar julgamentos, ou as indesejáveis fofocas. E também há aqueles que tentam “dar conta de tudo”, para não dar margem aos julgamentos e dizeres alheios. Como estamos lidando com as pessoas? Sabemos expor nosso ponto de vista, nosso limite, nossas sugestões, críticas, atribuir um feedback??
Bem, fiquei a refletir, até quando essa forma de viver e conviver irá se manter não se sabe, cada um tem um tempo, um ritmo, e quando estamos na zona de conforto, qualquer mudança pode soar como algo terrível, mas penso que para muitos é possível que chegue uma hora em que se deseje ser quem de fato você é, sem preocupar-se com os demais. É mais confortável ser você mesmo, é o melhor papel que podemos desempenhar no palco da vida. É preciso sair da zona de conforto, e para algumas pessoas é uma tarefa difícil expressar o que se pensa, elogiar, criticar, e também o fato de descobrir-se, conhecer quem somos, como somos e aprender a lidar com isso. É uma tarefa desafiadora, mas vale a pena. Lembrando que este é um dos papéis fundamentais da terapia, permitir que você se descubra, e com isso possa viver de forma mais harmoniosa, fazendo uso do seu potencial, e aprimorando suas habilidades, inclusive as habilidades sociais que se referem de forma geral ao nosso desempenho ao se comunicar, além disso, a terapia pode auxiliar no processo de descobrir novas formas de viver e se relacionar... Sim, tudo isso é possível!
Experimente Terapia :)

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