Uma boa frase para refletirmos!
"Da mesma forma que você permite que alguém te faça sorrir, é você também quem permite que lhe façam chorar. Somos responsáveis pelas nossas escolhas e também responsáveis pelo que recebemos dos outros".
As vezes faz bem parar e refletir sobre nossas condutas, nossa forma de viver! Tenho percebido que muitas pessoas se queixam pela vida que levam, ou pelas dificuldades em seus relacionamentos, tanto no trabalho, quanto com amigos, família....Muitas vezes nossas expectativas nos cegam, só enxergamos o que desejamos no outro e não paramos para pensar sobre o que ele pode de fato nos oferecer. Desejamos demais e sofremos com isso. Colocamos na mão dos outros a responsabilidade pela nossa felicidade e bem estar, sendo que ninguém além de nós mesmos pode viver nossa vida e caminhar no sentido para alcançar uma vida plena.
É angustiante esperar pelo outro, devemos nós mesmos dar nossos próprios passos, muitas vezes se arriscando, mas sempre experimentando as possibilidades de se viver!
O que estamos nos permitindo viver e sentir, e quão responsáveis estamos sendo pelas nossas escolhas?
Um dos benefícios da terapia é trabalhar essas questões, você que deseja saber mais sobre os benefícios da terapia, sinta-se a vontade para questionar, se preferir você pode enviar um email para: primelopsi@gmail.com
Abraço e Até breve :)
O Blog PRIPSI, fala sobre psicologia, qualidade de vida, saúde, bem estar, conhecimento, pessoas.
segunda-feira, 31 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
Eu e meus "eus"
É fato que ninguém é igual a ninguém, e nem poderíamos ser, cada um tem uma educação, cultura, valores, crenças e assim construímos nossa subjetividade de forma diferente uns dos outros. Como já mencionei aqui no blog, somos únicos, apesar de encontrar alguma semelhança entre os amigos e família, sempre ha algo que nos difere, é nessa diferença que esta o nosso "eu".
Somos mais do que diferentes uns dos outros, somos diferentes em nós mesmos. É como se fossemos vários "eus" dentro de uma pessoa só. Veja bem, somos uma pessoa quando estamos com amigos, outra quando estamos no trabalho, outra quando estudamos e assim nos comportamos de forma diferente e única nas mais diversas relações sociais.
O que acontece é que, desempenhamos vários papéis e em cada um deles nos comportamos de forma diferente, porque em cada um deles construímos uma relação com o campo e com as pessoas de forma singular. Além disso, passamos a vida experimentando as fases e em cada uma delas somos diferentes, afinal, não somos com 50 anos iguais fomos aos 15 anos, as experiências e vivências vão nos lapidando, vão nos transformando. Esse é o processo da vida, a cada experiência algo fica em nós, alguma lembrança ou aprendizado. Não permanecemos os mesmos, estamos sempre num processo de mudança, de adaptação.
Mesmo com o passar do tempo, nunca deixamos de conhecer um novo eu dentro de nós. Quem sai de um longo relacionamento, por exemplo, um casamento de 30 anos, descobre um novo eu na sua experiência de estar sozinha/o ou na experiência de se envolver com um novo alguém. Quando saímos da universidade, após longos 3, 4 ou 6 anos, deixamos de ser acadêmicos, não desempenhamos mais este papel, no entanto desempenhamos um novo papel, no mercado de trabalho talvez...não paramos de nos surpreender com os "eus" que nos constituem e, o fato de sermos diferentes uns dos outros não traduz que ninguém é melhor que ninguém, devemos reconhecer as diferenças, e mais do que isso, para lidar com as diferenças entre "eu e o outro" é preciso enfrentar nossas próprias diferenças e acolhe-las de forma a dar um lugar pra elas, não conseguiremos compreender, respeitar e aceitar o outro e suas diferenças, se primeiramente não fizermos isso com nós mesmos.
Nesse sentido, também é preciso acolher a criança que ainda vive em nós, assim como acolher o adolescente que também vive em nós, muitas vezes é preciso ouvir o que "eles" tem a nos dizer, afinal, eles fazem parte da nossa história, do nosso ser.
Esta é uma forma de refletir e buscar compreender as diferenças, existem outros meios de olharmos para estas, que não utilize de julgamento, mas sim de reconhecimento e acolhimento!
Boa Reflexão!

Somos mais do que diferentes uns dos outros, somos diferentes em nós mesmos. É como se fossemos vários "eus" dentro de uma pessoa só. Veja bem, somos uma pessoa quando estamos com amigos, outra quando estamos no trabalho, outra quando estudamos e assim nos comportamos de forma diferente e única nas mais diversas relações sociais.
O que acontece é que, desempenhamos vários papéis e em cada um deles nos comportamos de forma diferente, porque em cada um deles construímos uma relação com o campo e com as pessoas de forma singular. Além disso, passamos a vida experimentando as fases e em cada uma delas somos diferentes, afinal, não somos com 50 anos iguais fomos aos 15 anos, as experiências e vivências vão nos lapidando, vão nos transformando. Esse é o processo da vida, a cada experiência algo fica em nós, alguma lembrança ou aprendizado. Não permanecemos os mesmos, estamos sempre num processo de mudança, de adaptação.
Mesmo com o passar do tempo, nunca deixamos de conhecer um novo eu dentro de nós. Quem sai de um longo relacionamento, por exemplo, um casamento de 30 anos, descobre um novo eu na sua experiência de estar sozinha/o ou na experiência de se envolver com um novo alguém. Quando saímos da universidade, após longos 3, 4 ou 6 anos, deixamos de ser acadêmicos, não desempenhamos mais este papel, no entanto desempenhamos um novo papel, no mercado de trabalho talvez...não paramos de nos surpreender com os "eus" que nos constituem e, o fato de sermos diferentes uns dos outros não traduz que ninguém é melhor que ninguém, devemos reconhecer as diferenças, e mais do que isso, para lidar com as diferenças entre "eu e o outro" é preciso enfrentar nossas próprias diferenças e acolhe-las de forma a dar um lugar pra elas, não conseguiremos compreender, respeitar e aceitar o outro e suas diferenças, se primeiramente não fizermos isso com nós mesmos.
Nesse sentido, também é preciso acolher a criança que ainda vive em nós, assim como acolher o adolescente que também vive em nós, muitas vezes é preciso ouvir o que "eles" tem a nos dizer, afinal, eles fazem parte da nossa história, do nosso ser.
Esta é uma forma de refletir e buscar compreender as diferenças, existem outros meios de olharmos para estas, que não utilize de julgamento, mas sim de reconhecimento e acolhimento!
Boa Reflexão!

quarta-feira, 12 de março de 2014
Solidão a Dois!

Boa Tarde Leitores!
Estou aqui hoje para compartilhar com vocês uma matéria que li em uma revista e achei muito interessante!
Trata-se de uma matéria que fala sobre relacionamento, mais especificamente, quando esta na hora de tomar algumas decisões e mudar aquilo que já não nos agrada mais. Afinal, uma relação sem troca, sem intimidade, sem diálogo...o que nos leva a permanecer mesmo descontente?!
"Ana era uma mulher à moda antiga. Tinha se formado em um bom colégio, local onde conhece Antônio. E desde o casamento deles, ha 30 anos, aprendeu a se dedicar inteiramente à casa e família. Teve três filhos e construiu uma vida estável com o conforto sonhado na juventude. Seus filhos já estavam encaminhados, trabalhando e morando em suas próprias casas. Dede a saída do caçula, o ninho do casal ficou vazio e, a partir desse dia , a rotina pertencia só aos dois. Foi aí que a convivência ficou cada dia mais insuportável.
Ana e Antônio estavam acostumados um com o outro, tinham uma boa relação e se respeitavam, mas o silêncio passou a fazer parte desta relação e estava presente em todas as refeições. Ele chegava do trabalho, li jornais e via programas na tv. Ela passava o tempo pensando nos afazeres do dia seguinte, inventando receitas e assistindo a filmes. A noite cada um dormia em seu quarto, o ronco do marido e as dores nas costas da esposa deram uma explicação racional para tomarem essa decisão.
A vida conjugal era cada vez mais engolida pela rotina e pela apatia que consomem logos casamentos, sendo essa apenas uma das formas de viver o casamento, a relação!
Além do problema do casamento, outra questão deprimia Ana: não se sentia mais bonita e atraente. Sabia que tinha sido uma linda mulher, mas não se reconhecia mais como tal. Ainda alimentava alguma autoestima, mas como uma mulher tradicional e a moda antiga, acreditava que sensualidade e beleza tinha prazo de validade, e o prazo dela definitivamente vencera. Seu marido não a elogiava mais, e ela ficava tentando lembrar quando havia sido a ultima vez que se abraçaram, se tocaram, se beijaram. A imagem que lhe vinha estava muito distante, fazia muito tempo. Ana começou a perceber que nada mais a unia aquele homem, seu marido. Encorajou-se e decidiu pela separação.
Antônio ficou um tanto atordoado e não entendeu a atitude da mulher, ele tinha medo de envelhecer sozinho, precisava dos cuidados da mulher e talvez até do silêncio que aos poucos matou a relação. O que ele não havia notado, é que de fato eles já estavam sozinhos ha tempos, estavam desconectados, distantes...
Após ter tomado a decisão, Ana resolveu montar uma pequena empresa de culinária, tendo e vista que este era um dos lazeres e prazeres dela. Com esta nova atividade, conheceu pessoas diferentes, fez novas amizades e estava engajada e feliz com sua nova e ousada forma de viver. Voltou a se cuidar, frequentava salão e beleza, cuidava do corpo e da mente e, passou a se identificar novamente como uma mulher bonita e sensual, se olhava no espelho e pensava: "sou uma mulher bonita e estou lutando pela minha felicidade".
Antônio sentia falta da então ex-mulher em sua vida, e resolveu reconquista-la. Não foi fácil, mas depois de algumas tentativas Ana deu uma nova chance para ele, voltaram a namorar, cada um em sua casa. Quando estão juntos, o momento é dos dois, é único, conversam sobre mitas coisas e trocam mitas idéias.
Hoje Ana sabe direitinho quando foi a última vez que se tocaram, ou se beijaram e até sobre o que conversaram...."
FONTE: Revista W STUDIO edição 30 - Por Luciana Cardoso.
Bem, esta ai uma bela história para refletirmos sobre nossas atitudes em nosso relacionamento e também sobre a forma como estamos vivendo nosso relacionamento. Nós somos responsáveis pelo silêncio que construímos, pelos muros que construímos em nossas relações. Mas sempre ha chance para mudar, podemos transformar o silêncio em diálogo, em momentos prazerosos! E você, tem pensado em que relação você esta construindo com quem você ama?!
A terapia pode trazer muitos benefícios para o casal, além da possibilidade de se conhecer também é possível dialogar sobre as diferenças e perfil de cada um, buscando assim facilitar o dialogo e a experiencia de viver uma relação a dois!
Boa Leitura a todos!
Até breve :)
quinta-feira, 6 de março de 2014
Os Desafios da Educação!
"Eu não consigo impor limite"
"Meu filho não respeita as regras"
"Meu filho não come nada"
"Meu filho não sai do computador"
"Eu passo horas tentando fazer ele estudar"
"Nem sempre consigo ir nas reuniões da Escola"
"Meu filho passa o dia trancado no quarto"
"Ele não quer conversar..."
"Ele não aceita o não"
Essas e outras tantas são as queixas de alguns pais que convivem com os desafios da educação. Ser mãe e ser pai não é tarefa fácil, pois é preciso dar aos pequenos muito mais que amor, é preciso encorajá-los para a vida, é preciso ensinar valores e crenças já existentes, é preciso prepara-los e em algum momento deixá-los voar, trilhar seu próprio caminho!
Frequentemente recebo em meu consultório pais preocupados e aflitos com as questões relacionadas a educação e relacionamento familiar. Nestes casos, procuro sempre fazer um trabalho com a família, atendendo tanto os pais quanto as crianças. Buscando compreender a vida desta família, sua rotina, a comunicação entre os integrantes, as formas de diversão, de educação, entre outras.
É um trabalho muito bacana, pois ouvir cada integrante da família proporciona uma compreensão ampla sobre o funcionamento desse grupo que é a família. É possível compreender as expectativas e fantasias de pais e filhos, e claro, também compreender as frustrações resultantes deste processo de fantasiar e idealizar.
É difícil para pais aceitarem o fato de que os filhos não precisam concretizar seus sonhos, não precisam ser modelos exemplares e nem tão pouco atender a todos os desejos dos pais, apesar de crianças ou jovens, os "pequenos" também possuem suas vontades, seus planos, cada um com sua personalidade!
E também é difícil para os pequenos não atender aos desejos dos pais, não ser o filho modelo, não atender as fantasias e expectativas dos pais, sentem culpa por isso, e assim surge uma série de situações mal resolvidas e também sofrimento.
Outra queixa frequente dos pais é a de que os filhos não respeitam as regras ou limites, eu como psicologa sempre procuro ir pelo caminho da "investigação", quais são essas regras/limites? , para que servem? , como elas são comunicadas dentro de casa? , entre outras...através destes questionamentos é possível compreender como é a dinâmica da família e até mesmo o que estas regras representam para os pais e porque devem ser transferidas para os filhos.
Outra situação é que filhos adolescentes tem levado muitos pais a buscar terapia, e na maioria dos casos não buscam para eles, os pais, mas sim para os filhos que estão passando por esta fase da vida. Uma fase que por sinal é uma fase de descobertas, de inauguração, de medos, inseguranças...O adolescente sofre com toda tensão envolvida nesse processo, e quando ele é rotulado dentro de casa ou na escola, se torna ainda mais difícil para ele a convivência nestes ambientes. Vamos lembrar que adolescente não precisa ser sinônimo de "aborrecente", mesmo porque nenhum adolescente esta o tempo todo "aborrecido", assim como nenhum adulto esta o tempo todo estressado. São rótulos desnecessários e que podem tornar a vida em família tensa e desengradável.
Com tudo, uma das maiores dificuldades que venho observando é a dificuldade em se comunicar, em ter uma conversa construtiva e saudável para o funcionamento da família. Ou as pessoas não tem tempo, ou evitam falar sobre as coisas que lhe incomodam, apesar de que as duas coisas soam iguais para mim...Existe também o medo de não ser aceito, de ser criticado, julgado...e assim cada vez mais o diálogo se torna escasso e acaba trazendo prejuízos para a convivência entre os membros da família. é muito legal quando se pode falar o que pensa, e também quando podemos ouvir sem julgamentos, compreendendo o que outro sente e como ele pensa.
É importante o diálogo e sobretudo é preciso respeitar o jeito de cada um ser, o jeito de cada um viver, a fase da vida em que cada um se encontra. Muitas vezes em terapia, o psicologo faz o trabalho de mediador deste diálogo, dando assim a oportunidade de cada um se manisfestar, falando do que gostam ou não, de seus planos, de seus medos, enfim....Esta ai mais um beneficio da terapia, que pode auxiliar e muito na convivência familiar.
Um Abraço e até mais :)
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