Chegaram os tempos de festa, de férias, de descanso e também curtição!
Espero que todos possam aproveitar da melhor forma e que tenham bons momentos em família, entre os amigos e também sozinhos :)
E para o próximo ano que vai chegar, desejo que possamos:
Se preocupar menos, curtir mais!
Se cobrar menos, relaxar mais!
Fantasiar e Idealizar menos, viver mais!
Esperar menos, fazer mais!
Desejar menos, reconhecer mais!
Temer menos, se encorajar mais!
Se esconder menos, se conhecer mais!
Dificultar menos, simplificar mais!
E que possamos nos compreender, nos aceitar, sorrir, chorar, sem medo de errar!
Que seja um ano novo, com sentimentos renovados e esperança de dias melhores!
Vamos nos permitir...Vamos recomeçar...
O Blog PRIPSI, fala sobre psicologia, qualidade de vida, saúde, bem estar, conhecimento, pessoas.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Natal!
Muitos acreditam que é mais uma data para fazer o comércio vender...afinal, todos procuram por algum presente, decoração, além dos comes e bebes para a ceia, enfim. Eu prefiro acreditar que é uma data simbólica, para renovar nossa vida, repensar nossa trajetória e renovar nossos votos de fé, esperança e amor. Assim também é com os presentes, são simbólicos, representam o carinho que temos por alguém! Não é seu valor, tamanho, quantidade ou qualidade, mas sim o que ele representa, e existem inúmeras formas de presentear alguém, podemos presentear com nossa presença, nossa palavra, nosso abraço, nossa compreensão...e por ai vai.
A ceia natalina também representa um momento de união, onde podemos estar juntos de quem amamos e compartilhar com estas pessoas uma noite especial!
Cada um vai significar esta data de uma forma particular, de acordo com sua história de vida, experiências e tudo mais...Para muitos, o Natal e também a virada de ano representam um momento de nostalgia, de reflexão e recordação, ou de sentir saudades de quem amamos e já perdemos, do tempo que já se foi, do ano que passou...Enfim, nem todos precisamos estar felizes nesta data, apesar de que felicidade é a pedida da vez e esta sendo vendida de todas as formas, mas acho que para além disso, precisamos reconhecer e respeitar nossos sentimentos, e claro, SE PERMITIR, permitir estar junto de quem amamos, de comemorar, de celebrar, de se arrepender, de pedir perdão, de refletir, de mudar, de aceitar...Afinal, esta data é propicia para isso!
Vamos com tudo :)
Então, aproveitando este espaço quero desejar a todos os leitores um Natal especial! Que esta data seja acolhedora, que renove os laços entre as pessoas que nos rodeiam e que amamos, que seja feliz e repleta de bons momentos! Que possamos nos permitir e viver com plenitude a magia do Natal!!
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Quem esta a procura de um Amor?!
"Tem gente que quer um amor, mas nunca deixa o encontro acontecer", esta frase retirei de uma revista e foi escrita pelo psicoterapeuta Alberto Lima.
Muito me chamou a atenção, então é para esta temática que dedico o post de hoje!
Quantos de nós estamos a procura de um amor, um parceiro (a)?
Sabe que muitas vezes o "encontramos", mas não permitimos que esse encontro aconteça de fato, pois estamos mais preocupados em observar suas qualidades e defeitos e ir logo verificando se esse parceiro (a) atende a nossos ideais, ao invés de apenas permitir e viver esse encontro.
Em geral, muitas pessoas reclamam por estarem sozinhas, inclusive este é um dos motivos que faz muitas pessoas procurarem terapia, pois já estão ha algum tempo procurando alguém especial, e as tentativas até o momento não tiveram muito sucesso. Então existe uma reclamação por estarem sozinhas, mas ao mesmo tempo, quando encontram alguém inevitavelmente veem algum defeito, a idade, gosto musical, o circulo de amizades, a família, muito tímido ou muito extrovertido...Enfim, será que estamos exigentes demais, ou vamos logo tratando de achar defeitos e dispensar o candidato antes mesmo de sermos dispensados? Sera medo de ser rejeitado (a), e ai rejeitamos antes de sermos "vitimas"?
Muitas hipóteses podem nos ajudar a compreender esse assunto.
Alguns dizem: "Os parceiros amorosos parecem insuficientes, não atendem aos requisitos desejados e talvez sejam incapazes de nos fazer plenamente felizes". Isso explica muitos dos casos de pessoas com dificuldade em se relacionar ou se manter num relacionamento, são exigências, e boa parte delas provenientes da fantasia que alimentamos de encontrar o par perfeito...aquela história de que "toda panela tem sua tampa" ou "cara metade"....
Uma outra situação que nos ajuda a entender essa dificuldade seriam problemas com nossa autoestima, é como se a pessoa não se sentisse completa, ou como se faltasse atributos que julgasse ser necessários para sua felicidade, não se sente merecedora de viver ao lado de algum parceiro, neste caso a pessoa não se considera boa o suficiente para estar num relacionamento, e acaba afastando os candidatos na tentativa de afastá-los de algo ruim e complicado, que seria a própria pessoa.
Também existe o perfeccionismo onde a pessoa exige do outro o mesmo requinte e qualidades que exige de si mesma. Acontece que o outro é o outro, e não precisa atender a seus desejos de parceiro (a) perfeito ok!
De uma forma geral, o que acontece é que pessoas com tais dificuldades acabam privando-se de viver um encontro significativo pois estão se privando e se fechando em seu próprio universo. Assim, acabam se protegendo numa enorme solidão e ao mesmo tempo vivem uma enorme fantasia, a de encontrar o par perfeito, para o qual nem estão abertas e prontas para viver. E onde ha fantasia também ha frustração, devemos cuidar com as expectativas e fantasias que alimentamos :)
Certamente a terapia será de enorme beneficio, mais uma vez super indico :)
Espero que façam boa leitura,
Abraços
Muito me chamou a atenção, então é para esta temática que dedico o post de hoje!
Quantos de nós estamos a procura de um amor, um parceiro (a)?
Sabe que muitas vezes o "encontramos", mas não permitimos que esse encontro aconteça de fato, pois estamos mais preocupados em observar suas qualidades e defeitos e ir logo verificando se esse parceiro (a) atende a nossos ideais, ao invés de apenas permitir e viver esse encontro.
Em geral, muitas pessoas reclamam por estarem sozinhas, inclusive este é um dos motivos que faz muitas pessoas procurarem terapia, pois já estão ha algum tempo procurando alguém especial, e as tentativas até o momento não tiveram muito sucesso. Então existe uma reclamação por estarem sozinhas, mas ao mesmo tempo, quando encontram alguém inevitavelmente veem algum defeito, a idade, gosto musical, o circulo de amizades, a família, muito tímido ou muito extrovertido...Enfim, será que estamos exigentes demais, ou vamos logo tratando de achar defeitos e dispensar o candidato antes mesmo de sermos dispensados? Sera medo de ser rejeitado (a), e ai rejeitamos antes de sermos "vitimas"?
Muitas hipóteses podem nos ajudar a compreender esse assunto.
Alguns dizem: "Os parceiros amorosos parecem insuficientes, não atendem aos requisitos desejados e talvez sejam incapazes de nos fazer plenamente felizes". Isso explica muitos dos casos de pessoas com dificuldade em se relacionar ou se manter num relacionamento, são exigências, e boa parte delas provenientes da fantasia que alimentamos de encontrar o par perfeito...aquela história de que "toda panela tem sua tampa" ou "cara metade"....
Uma outra situação que nos ajuda a entender essa dificuldade seriam problemas com nossa autoestima, é como se a pessoa não se sentisse completa, ou como se faltasse atributos que julgasse ser necessários para sua felicidade, não se sente merecedora de viver ao lado de algum parceiro, neste caso a pessoa não se considera boa o suficiente para estar num relacionamento, e acaba afastando os candidatos na tentativa de afastá-los de algo ruim e complicado, que seria a própria pessoa.
Também existe o perfeccionismo onde a pessoa exige do outro o mesmo requinte e qualidades que exige de si mesma. Acontece que o outro é o outro, e não precisa atender a seus desejos de parceiro (a) perfeito ok!
De uma forma geral, o que acontece é que pessoas com tais dificuldades acabam privando-se de viver um encontro significativo pois estão se privando e se fechando em seu próprio universo. Assim, acabam se protegendo numa enorme solidão e ao mesmo tempo vivem uma enorme fantasia, a de encontrar o par perfeito, para o qual nem estão abertas e prontas para viver. E onde ha fantasia também ha frustração, devemos cuidar com as expectativas e fantasias que alimentamos :)
Certamente a terapia será de enorme beneficio, mais uma vez super indico :)
Espero que façam boa leitura,
Abraços
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Educação é bom, faz bem, e todos gostam!

Não é novidade que a mídia nos influencia e muito! Ela determina o corpo ideal, a beleza ideal, o look ideal e não para por ai...Os pares românticos representados em novelas, séries e filmes, fazem com que muitos idealizem um relacionamento, e claro, igualzinho ao par das telinhas. Assim também com modelos de família, de trabalho...e tantos outros.
Se não soubermos conviver com esta influencia, podemos nos alienar a estes modelos de vida e acabar nos aprisionando aos ideias transmitidos pela mídia...que triste seria!
É bom saber que o mais importante é ser quem somos, sem culpa, sem medo...Prefiro valorizar a liberdade de ser quem somos, reconhecer e aceitar nossa forma de viver, nossa forma de se relacionar, se apaixonar, de acertar e de errar. E ainda prefiro os perigos de uma vida real e original do que os idealismos transmitidos (também ) pela mídia.
É claro que também existem muitas coisas boas e que nos influenciam de maneira positiva, mas hoje o assunto é outro...
Vamos ao que interessa! Conforme o título deste post, o assunto que quero compartilhar hoje trata da educação! Eu logo fui iniciando escrevendo sobre a mídia pois este veículo de comunicação é muito forte em nossa cultura, e influencia nosso modo de viver e se comportar. Ultimamente, tenho presenciado algumas cenas nas telinhas que tem demonstrado que esta faltando educação. Sim, vire e meche as cenas de mais audiência são aquelas onde pai e filho brigam, marido e mulher se dizem horrores, amigas discutem e se ofendem....Enfim, isso tem demonstrado fundamentalmente a falta de educação nas mais diversas relações.
Não quero dizer que não possamos brigar, também não quero fazer uma apologia aos relacionamentos 100% felizes, até porque eles não existem! Mas acho que existem outras formas de discutirmos nossos relacionamentos, e que não seja necessariamente com ofensas, agressões ou aos gritos.
Em qualquer relação é super natural que hajam algumas discordâncias e discussões, mas sempre ha um caminho para resolver essas situações com mais cautela e educação. O diálogo é sempre a melhor forma, conversar abertamente, expor os pontos de vista de cada um e com respeito conversar sobre a situação em questão.
É claro, que nem sempre é assim tão fácil ter uma conversa. Muitas pessoas tem dificuldade em se comunicar, expressar o que sentem, falar o que desejam. As vezes elas querem falar de um jeito, mas na hora H acaba saindo de outro jeito...em muitos casos um jeito mais agressivo e ai acabam se frustrando.
Por isso, é possível trabalhar em terapia nossas habilidades sociais, que de forma geral representam a habilidade que temos em nos expressar sem causar incomodo ao outro e a nós mesmos. Isso quer dizer, que podemos nos comunicar, expressando nossos desejos, opiniões e sentimentos sem brigar, mas conversando e respeitando a nós mesmos e ao outro.
Bem, para finalizar, volto ao nosso título - Educação é bom, faz bem, e todos gostam! - não vamos deixar que os modelos da mídia determinem como devem ser nossas relações. Cada um de nós pode encontrar a sua maneira de se relacionar, uma maneira autentica e original! E nossa comunicação com o outro não precisa ser um problema...lembre-se que terapia pode trazer alguns benefícios!
terça-feira, 19 de novembro de 2013
TDAH....E agora?!

Pais e Professores se queixam com frequência de crianças desatentas e hiperativas. Entre outros, esses sintomas apontam para TDAH, Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, sendo a característica essencial deste transtorno um padrão persistente de desatenção, e/ou hiperatividade e impulsividade.
Bem, de uma forma geral, todos nós temos nossos momentos de desatenção, ou hiperatividade, há dias que estamos mais hiperativos/inquietos e outros em que estamos mais desligados, como se estivéssemos no mundo da lua. E isso não é suficiente para um diagnóstico de TDAH ok.
Quando penso nesta questão dos sintomas, lembro de uma passagem de um livro que dizia o seguinte: "Todo mundo tem açúcar no sangue, uns mais, outros menos. Algumas pessoas tem níveis de açúcar alto e isso acarreta inúmeros problemas de saúde, por exemplo diabetes...assim também é com TDAH" (trecho do livro No mundo da Lua - Paulo Mattos).
Não se trata de "ter" ou "não ter" sintomas de desatenção e hiperatividade, o que determina a existência deste problema é o quanto você tem sofrido e se prejudicado por conta desses sintomas. De forma geral, temos que avaliar o quanto esses sintomas tem comprometido a qualidade de vida da pessoa e não apenas observar os sintomas e diagnosticar o transtorno. Assim como, não basta saber dos sintomas, mas também compreender o que você pode fazer com eles ou o que eles fazem com você...
Então vamos pensar o seguinte, o que caracteriza um transtorno é fundamentalmente o tempo e frequência que vem sendo vivenciado os sintomas, bem como os prejuízos emocionais e sociais ocasionados pelos mesmos.
O TDAH é diagnosticado primeiramente na infância, visto que neste período a criança esta frequentando escola e ficam mais notáveis os comportamentos de desatenção, inquietude, desorganização, entre outros.
Vale lembrar que, crianças são naturalmente inquietas, pois estão a todo tempo descobrindo coisas novas, um mundo novo onde tudo é tão interessante, mas claro, existem alguns limites que devem ser respeitados.
Uma coisa é ser criança, querer brincar o todo tempo, fazer coisas novas e diferentes, descobrir novas amizades e brincadeiras....Outra coisa são as dificuldades em manter-se organizado, atento, tranquilo e também as dificuldades com aprendizagem, devido a falta de atenção ou desorganização.
Temos que estar atentos, tanto os pais quanto professores e demais educadores, para não sermos intolerantes e acabar acreditando que nossas crianças devem ser e comportar-se do jeitinho que desejamos ou julgamos ser o melhor jeito...Nós temos certa tendência a criar modelos ideais de comportamentos e esperamos que eles aconteçam, principalmente com as crianças. Temos expectativas de que os outros se comportem desta ou daquela maneira, esperamos que os outros atendam a nossos desejos e ideais, isso é perigoso. Principalmente na infância a criança é muito original e autêntica, elas estão dia após dia criando o seu jeito de ser, e nós adultos devemos respeitar isso, nem tudo deve ser mudado a nosso goto, algumas coisas devem ser aceitas e ponto :)
Enfim, vimos que os sintomas podem ser prejudiciais sim, principalmente durante a vida escolar e mais adiante no trabalho, devido a falta de atenção e inquietude. Nestes casos, deve-se sim procurar profissionais para poder trabalhar o problema em questão e buscar melhorar a qualidade de vida da criança e consequentemente dos pais e professores. Psicólogo e Psicopedagogo são profissionais mais indicados para esse caso.
Esta ai mais um beneficio da terapia!
Abraços e até breve :)
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Indicação de Música!
Bem, na ultima matéria que publiquei, falei um pouquinho sobre ansiedade...Agora vou indicar uma música que pode ajudar a relaxar, para aqueles dias que estamos muito ansiosos, ativos e cheios de preocupação, relaxar pode trazer muitos benefícios, experimente!
Aproveite o feriado que se aproxima e relaxe ouvindo uma musiquinha :)
É claro que cada um tem sua maneira de relaxar e seu gosto musical, então relaxe a sua maneira!
Lá vai minha sugestão....
http://www.youtube.com/watch?v=je-RTYbzoEk
Paciência
Lenine
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
Será que é tempo
Que lhe falta pra percebe ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não
A vida não para
Aproveite o feriado que se aproxima e relaxe ouvindo uma musiquinha :)
É claro que cada um tem sua maneira de relaxar e seu gosto musical, então relaxe a sua maneira!
Lá vai minha sugestão....
http://www.youtube.com/watch?v=je-RTYbzoEk
Paciência
Lenine
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
Será que é tempo
Que lhe falta pra percebe ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não
A vida não para
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Ansiedade
Alguns vão se identificar com as imagens, outros não....Afinal, quem nunca...?
...Correu contra o tempo, esteve com muitas coisas para fazer e as pendências passaram a pertubar as noites de sono e a concentração, ou sentiu falta de ar, taquicardia, tremedeira, tensão muscular, boca seca, insegurança, irritabilidade, preocupação excessiva...nossa, são muitos os sintomas, e eles podem sim comprometer nossa qualidade de vida.
De forma geral, a ansiedade é um sentimento projetado no futuro, as pessoas mais ansiosas vivem num estado de alerta constante por conta de uma situação que pode vir a acontecer. Por exemplo, um homem que quer puxar assunto com uma mulher bonita , mas tem medo de ser rejeitado, as sensações que ele pode viver nesse curto momento em que não sabe se deve ir ou ficar, é ansiedade. Ou então aquela garota que quer sair a noite com as amigas mas tem medo de ser assaltada, sequestrada...Enfim, não sabemos se de fato algo ruim poderá acontecer, mas antecipamos esse medo e fantasiamos as possibilidades, e isso gera ansiedade.
Quando falo em ansiedade, tem uma coisa importante e que é muito comum nos mais diversos casos, é a preocupação e o medo do futuro (do que pode acontecer...). As pessoas mais ansiosas estão sempre preocupadas, com o que pode acontecer, se vão dar conta do recado, se vão conseguir realizar todas as tarefas do dia ou cumprir todos os compromissos da agenda. Existe uma preocupação constante, é como se a pessoa estivesse sempre diante de um desafio, e devesse se preparar para tal...é cansativo física e emocionalmente.
Bem, não é novidade que vivemos em tempos ansiosos, o futuro parece ter mais importância que o presente. Fizemos tantos planos, esperamos pelo natal, pelas férias, pelo aniversário, pela viagem, pelo amor...As vezes o hoje passa despercebido.
Estamos sempre tão atarefados e com tantos compromissos. É fácil para que as coisas boas da vida se tornem uma obrigação ao invés de um lazer, levar o cachorro para passear, encontro com os amigos, mercado, cinema...Haja agenda e "post its" para anotar isso tudo!
As informações não param de chegar, a mídia é um prato cheio para causar ansiedade, afinal, ha tanta coisa acontecendo ao redor do mundo que fica difícil acompanhar todas as noticias, achar tempo para pensar e formar opinião sobre todos os assuntos é tarefa impossível, inclusive frustrante para muitos que tentam.
Alguns estudos apontam que pais ansiosos influenciam e muito aos seus filhos. Por exemplo, as mães mais ansiosas e hiperativas, ao invés de acalmar e encorajar os filhos os deixam mais assutados diante de pequenos incidentes, como um resfriado, um arranhão...Futuramente essa criança poderá ser mais insegura e pouco confiante, o que facilitará o surgimento de sintomas relacionados a ansiedade.
O fato é que a ansiedade pode se tornar um problema ainda maior, pois pode desencadear alguns transtornos, como: transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo...Nestes casos, muitos profissionais indicam tratamento medicamentoso, mas com toda certeza deve ser acompanhado de terapia.
Mas, vale lembrar que nem sempre a ansiedade é prejudicial, em dose ponderada ela nos faz bem. Veja só, em uma pesquisa realizada na Universidade de Stanford os dados revelaram que pessoas ansiosas perdem menos dinheiro, pois fazem as escolhas de investimento com mais cautela, ou medo, pois estão preocupadas com o futuro, lembra?!
Assim como o medo, a ansiedade tem sua função protetora, e é natural e necessária para nossa "sobrevivência". Ela nos prepara diante de desafios.
Como Gestalt Terapeuta em formação, minha intenção não é diagnosticar a ansiedade ou listar aqui os sintomas para que vocês leitores possam se auto diagnosticar. Mesmo porque, em uma visão mais ampla, ansiedade é uma forma de ser, uma forma de contato com o mundo e com as pessoas. Sim, é uma forma que pode gerar desconforto e sofrimento, por isso pode ser trabalhada em terapia. Nós podemos nos permitir conviver com a ansiedade, podemos permitir que nosso corpo a experimente sem medo, podemos nos observar diante dos momentos mais ansiosos e perceber como nos sentimos e quais as reações de nosso corpo, assim estaremos nos conhecendo e aprendendo novas formas de se relacionar com o mundo, talvez menos ansiosas!
Por hoje é isso, espero que possam fazer suas reflexões!
Até breve :)
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
Medo
O medo deve ser uma das emoções mais primarias, presente em nossa vida desde o nosso nascimento, tendo em vista que nascemos num mundo desconhecido, a principio é um lugar novo, estranho e acolhedor ao mesmo tempo. Essa emoção ainda nos acompanha durante toda a vida, principalmente na infância e adolescência, pois durante esses períodos não sessamos nossas descobertas e explorações do mundo que nos cerca, sempre ha algo novo, que nos faz sentir algum medo. Uma hora é a inserção na escola, outra hora uma prova, um trabalho para apresentar, uma competição, as mudanças no corpo, relacionamentos, a inserção no mercado de trabalho e por ai vai...
De alguma forma o medo é útil e ajuda-nos a sobreviver, ele nos protege de situações potencialmente perigosas. Não fosse o medo, atravessaríamos a rua sem olhar para os lados, passaríamos a sinaleira no vermelho, experimentaríamos alguma droga na primeira oportunidade, entre outras coisas. Então podemos pensar no medo como uma resposta consciente e necessária para estarmos atentos diante dos perigos.
Mas, nem sempre ele faz esse papel de "mocinho", muitas vezes ele é o vilão e é capaz de trazer prejuízos emocionais e sociais para a vida das pessoas. Muitas vezes temos dificuldade em se relacionar com o mundo e com as pessoas por conta de nossos medos, e a vida passa a se tornar limitada, pois o medo acaba nos fazendo reféns. À medida que esta emoção se torna mais presente em determinadas situações, podem surgir alguns problemas sociais, como a dependência dos adultos, dificuldade em manter a atenção e concentração, inabilidade para resolver os problemas que surgem, dificuldade em assumir seus problemas e tomar decisões, e acompanhado disso muitas vezes ainda vem a ansiedade e a insegurança, que também pode apresentar prejuízos para nossas vidas.
Por trás de nossos medos existem muitas coisas, algumas principais são: nossas fantasias, educação, experiências. Muitas vezes escuto pais falando para os filhos: "se não se comportar vou te levar no médico para ganhar uma injeção" ou ainda "se não se comportar vou te deixar aqui sozinho" ...dai começam as fantasias e o medo surge como vilão.
Nossos medos muitas vezes também tem a ver com as cobranças que fizemos com nós mesmos ou que recebemos dos outros. Por exemplo, o medo de iniciar num novo trabalho, geralmente vem acompanhado de muita ansiedade e insegurança, pois o novo trabalho representa uma situação nova, até então desconhecida e existe a cobrança de ter que acertar, fazer tudo certo, ser eficiente, agradar ao chefe e companheiros...
Outro exemplo pode ser o medo de ficar sozinho, antes ligado à insegurança da criança que necessita de um adulto protetor, agora, na adolescência ou na vida adulta, pode estar ligado ao medo de crescer, tornar-se independente de seus pais, "ter" que dar conta da vida e de ter de confrontar-se consigo mesmo.
Bem, já vimos que o medo pode estar presente nas mais variadas situações. Eu diria que o medo é sim necessário, mas não podemos nos tornar reféns dele e assim comprometer nossa qualidade de vida.
Alguns medos existem para serem superados!
Nós sentimos quando ele esta nos incomodando e atrapalhando nossa vida social/emocional, esta ai um bom motivo para procurar terapia!
Por hoje é isso!
Beijos e até breve :)
De alguma forma o medo é útil e ajuda-nos a sobreviver, ele nos protege de situações potencialmente perigosas. Não fosse o medo, atravessaríamos a rua sem olhar para os lados, passaríamos a sinaleira no vermelho, experimentaríamos alguma droga na primeira oportunidade, entre outras coisas. Então podemos pensar no medo como uma resposta consciente e necessária para estarmos atentos diante dos perigos.
Mas, nem sempre ele faz esse papel de "mocinho", muitas vezes ele é o vilão e é capaz de trazer prejuízos emocionais e sociais para a vida das pessoas. Muitas vezes temos dificuldade em se relacionar com o mundo e com as pessoas por conta de nossos medos, e a vida passa a se tornar limitada, pois o medo acaba nos fazendo reféns. À medida que esta emoção se torna mais presente em determinadas situações, podem surgir alguns problemas sociais, como a dependência dos adultos, dificuldade em manter a atenção e concentração, inabilidade para resolver os problemas que surgem, dificuldade em assumir seus problemas e tomar decisões, e acompanhado disso muitas vezes ainda vem a ansiedade e a insegurança, que também pode apresentar prejuízos para nossas vidas.
Por trás de nossos medos existem muitas coisas, algumas principais são: nossas fantasias, educação, experiências. Muitas vezes escuto pais falando para os filhos: "se não se comportar vou te levar no médico para ganhar uma injeção" ou ainda "se não se comportar vou te deixar aqui sozinho" ...dai começam as fantasias e o medo surge como vilão.
Nossos medos muitas vezes também tem a ver com as cobranças que fizemos com nós mesmos ou que recebemos dos outros. Por exemplo, o medo de iniciar num novo trabalho, geralmente vem acompanhado de muita ansiedade e insegurança, pois o novo trabalho representa uma situação nova, até então desconhecida e existe a cobrança de ter que acertar, fazer tudo certo, ser eficiente, agradar ao chefe e companheiros...
Outro exemplo pode ser o medo de ficar sozinho, antes ligado à insegurança da criança que necessita de um adulto protetor, agora, na adolescência ou na vida adulta, pode estar ligado ao medo de crescer, tornar-se independente de seus pais, "ter" que dar conta da vida e de ter de confrontar-se consigo mesmo.
Bem, já vimos que o medo pode estar presente nas mais variadas situações. Eu diria que o medo é sim necessário, mas não podemos nos tornar reféns dele e assim comprometer nossa qualidade de vida.
Alguns medos existem para serem superados!
Nós sentimos quando ele esta nos incomodando e atrapalhando nossa vida social/emocional, esta ai um bom motivo para procurar terapia!
Por hoje é isso!
Beijos e até breve :)
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Orientação Profissional
Olá queridos leitores!
Hoje quero compartilhar com vocês algumas coisas sobre um trabalho super legal que estou desenvolvendo com estudantes do ensino médio, trata-se de um trabalho em grupo sobre orientação profissional!
O tema do trabalho é interessante para muitos dos estudantes de ensino médio, visto que esses estão deixando a escola e prestes a ingressar no mercado de trabalho, alguns pretendem fazer uma faculdade, ou curso técnico, outros preferem continuar trabalhando e não pensam em estudar por enquanto...Enfim, cada um faz suas escolhas. Apesar de vivermos em uma sociedade que cultiva a qualificação profissional e de alguma forma as pessoas estão sempre se cobrando, no trabalho, nos estudos, na vida amorosa e por ai vai...Nem todos precisamos seguir os padrões da sociedade, as escolhas são nossas e somos livres para escolher!
Bem, falar em orientação profissional, é sobretudo falar sobre escolhas e sobre o futuro. Eu particularmente acredito que as escolhas não são tarefas fáceis, mas nunca as encarei como algo definitivo, que depois de escolhido não pudesse mais voltar atrás, ao contrário, toda escolha possibilita novas escolhas, se não estivermos gostando da faculdade, do curso ou do trabalho, o que nos impede de mudar? O que nos impede de tentar outro curso, outra área?
Quando falamos em escolhas e também sobre o futuro, percebi que existe um sentimento em comum no grupo, o medo!
Medo de errar, medo de se arrepender, medo de escolher algo que não era o que a família queria, medo de não gostar...Enfim, o medo é um sentimento comum diante do desconhecido, da necessidade de escolhas, assim como também é comum a ansiedade. Não vejo problemas em sentir medo ou ansiedade, mas não podemos nos tornar reféns deles. Não posso deixar de tomar decisões e buscar pelos meus sonhos por conta do medo, assim como não posso deixar a ansiedade me torturar e fazer com que eu comprometa minha qualidade de vida. Acho que temos a possibilidade para conviver com estes sentimentos sem nos prejudicarmos. Posso sentir medo ou ficar ansiosa, mas não e legal deixar que isso vire um pesadelo em minha vida e que me impeça de viver coisas novas..me aventurar pelos caminhos da vida!
Quanto mais conhecemos sobre nossas possibilidades melhor é para amenizarmos as expectativas, ansiedade e medos, assim conseguimos fazer nossas escolhas com mais tranquilidade e serenidade, sem fazer desse momento uma tortura.
Por isso no trabalho sobre orientação profissional, procuro conhecer as pessoas, saber sobre o que elas gostam, o que desejam, do que tem medo, quais os planos para o futuro, habilidades e interesses e claro, conhecer quais são as opções de profissão que eles tem em mente, e assim construir junto com o grupo o conhecimento necessário sobre cada profissão e desta forma auxiliar nas escolhas de cada um com mais conhecimento e segurança! Todo esse trabalho pode ser feito através do diálogo, testes, dinâmicas e brincadeiras, é muito legal :)
Bem, posso dizer que trabalhar com grupo tem sido uma coisa que tem me fascinado. Durante os anos de faculdade não costumava me interessar muito pelo trabalho com grupos, sempre achei que era um trabalho que exigia muito dinamismo, habilidades com coordenação, criatividade, enfim....Acabei descobrindo, através desta prática, que o trabalho com grupo é muito bacana, é cheio de possibilidades e desafios, e estou amando!
Vale ressaltar que esse trabalho é possível tanto em grupo como individual. Esta ai mais um beneficio da terapia!
Um beijo e até breve!
Hoje quero compartilhar com vocês algumas coisas sobre um trabalho super legal que estou desenvolvendo com estudantes do ensino médio, trata-se de um trabalho em grupo sobre orientação profissional!
O tema do trabalho é interessante para muitos dos estudantes de ensino médio, visto que esses estão deixando a escola e prestes a ingressar no mercado de trabalho, alguns pretendem fazer uma faculdade, ou curso técnico, outros preferem continuar trabalhando e não pensam em estudar por enquanto...Enfim, cada um faz suas escolhas. Apesar de vivermos em uma sociedade que cultiva a qualificação profissional e de alguma forma as pessoas estão sempre se cobrando, no trabalho, nos estudos, na vida amorosa e por ai vai...Nem todos precisamos seguir os padrões da sociedade, as escolhas são nossas e somos livres para escolher!
Bem, falar em orientação profissional, é sobretudo falar sobre escolhas e sobre o futuro. Eu particularmente acredito que as escolhas não são tarefas fáceis, mas nunca as encarei como algo definitivo, que depois de escolhido não pudesse mais voltar atrás, ao contrário, toda escolha possibilita novas escolhas, se não estivermos gostando da faculdade, do curso ou do trabalho, o que nos impede de mudar? O que nos impede de tentar outro curso, outra área?
Quando falamos em escolhas e também sobre o futuro, percebi que existe um sentimento em comum no grupo, o medo!
Medo de errar, medo de se arrepender, medo de escolher algo que não era o que a família queria, medo de não gostar...Enfim, o medo é um sentimento comum diante do desconhecido, da necessidade de escolhas, assim como também é comum a ansiedade. Não vejo problemas em sentir medo ou ansiedade, mas não podemos nos tornar reféns deles. Não posso deixar de tomar decisões e buscar pelos meus sonhos por conta do medo, assim como não posso deixar a ansiedade me torturar e fazer com que eu comprometa minha qualidade de vida. Acho que temos a possibilidade para conviver com estes sentimentos sem nos prejudicarmos. Posso sentir medo ou ficar ansiosa, mas não e legal deixar que isso vire um pesadelo em minha vida e que me impeça de viver coisas novas..me aventurar pelos caminhos da vida!
Quanto mais conhecemos sobre nossas possibilidades melhor é para amenizarmos as expectativas, ansiedade e medos, assim conseguimos fazer nossas escolhas com mais tranquilidade e serenidade, sem fazer desse momento uma tortura.
Por isso no trabalho sobre orientação profissional, procuro conhecer as pessoas, saber sobre o que elas gostam, o que desejam, do que tem medo, quais os planos para o futuro, habilidades e interesses e claro, conhecer quais são as opções de profissão que eles tem em mente, e assim construir junto com o grupo o conhecimento necessário sobre cada profissão e desta forma auxiliar nas escolhas de cada um com mais conhecimento e segurança! Todo esse trabalho pode ser feito através do diálogo, testes, dinâmicas e brincadeiras, é muito legal :)
Bem, posso dizer que trabalhar com grupo tem sido uma coisa que tem me fascinado. Durante os anos de faculdade não costumava me interessar muito pelo trabalho com grupos, sempre achei que era um trabalho que exigia muito dinamismo, habilidades com coordenação, criatividade, enfim....Acabei descobrindo, através desta prática, que o trabalho com grupo é muito bacana, é cheio de possibilidades e desafios, e estou amando!
Vale ressaltar que esse trabalho é possível tanto em grupo como individual. Esta ai mais um beneficio da terapia!
Um beijo e até breve!
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Limite, é preciso!
Quando falamos em limites, na maioria das vezes o que nos vem em mente são crianças e as questões relacionadas a educação!
Mas vale lembrar que não somente as crianças necessitam de limites, nós adultos também precisamos!
A vida esta sempre nos testando, em nosso trabalho, relacionamentos, das mais variadas formas, e o limite nos auxilia de modo a nos orientar e organizar diante dos acontecimentos da vida.
Não consigo falar em limites sem falar em amor, pois amar também é dar limites!
Quando amamos alguém, não podemos esquecer de amar primeiramente a nós mesmos e a nossos princípios, pois quando nos amamos também nos respeitamos, reconhecemos o que gostamos ou não, o que queremos, aceitamos ou não...Assim fica mais fácil dizer "não" ou "sim" e colocar limites na relação com as pessoas a nossa volta.
Em qualquer relacionamento, o limite tem função importante, pois ele anuncia até onde eu ou o outro pode ir. Acredito que o limite não deve ser imposto, de forma a reprimir as pessoas, mas sim construído junto em família ou entre o casal, é muito saudável para as relações conversar sobre o que é legal ou não, o que esta fazendo bem ou que esta incomodando, estipular alguns limites visando assim viver em harmonia.
Lembrando sempre que o limite também serve para nos orientar e organizar diante dos acontecimentos da vida. Assim como os valores que nos são transmitidos pela família e sociedade, os limites nos preparam para as frustrações e conflitos que inevitavelmente surgirão no decorrer da vida. Se eu sei que não posso ser ou ter tudo que quero e sei principalmente que não posso desrespeitar o outro para conseguir o que quero, certamente viverei em harmonia comigo e também com o outro, pois estarei respeitando os meus limites e evitando conflitos maiores. E se tudo que se quer se tem, não se ensina mais o valor da gratidão, pois cresceríamos achando que é obrigação daqueles que nos cercam dar o que desejamos. E assim esqueceríamos o prazer da conquista, da construção e da gratidão.
Bem , por hoje é isso, fica a sugestão para refletir sobre o assunto!
Abraços :)
Mas vale lembrar que não somente as crianças necessitam de limites, nós adultos também precisamos!
A vida esta sempre nos testando, em nosso trabalho, relacionamentos, das mais variadas formas, e o limite nos auxilia de modo a nos orientar e organizar diante dos acontecimentos da vida.
Não consigo falar em limites sem falar em amor, pois amar também é dar limites!
Quando amamos alguém, não podemos esquecer de amar primeiramente a nós mesmos e a nossos princípios, pois quando nos amamos também nos respeitamos, reconhecemos o que gostamos ou não, o que queremos, aceitamos ou não...Assim fica mais fácil dizer "não" ou "sim" e colocar limites na relação com as pessoas a nossa volta.
Em qualquer relacionamento, o limite tem função importante, pois ele anuncia até onde eu ou o outro pode ir. Acredito que o limite não deve ser imposto, de forma a reprimir as pessoas, mas sim construído junto em família ou entre o casal, é muito saudável para as relações conversar sobre o que é legal ou não, o que esta fazendo bem ou que esta incomodando, estipular alguns limites visando assim viver em harmonia.
Lembrando sempre que o limite também serve para nos orientar e organizar diante dos acontecimentos da vida. Assim como os valores que nos são transmitidos pela família e sociedade, os limites nos preparam para as frustrações e conflitos que inevitavelmente surgirão no decorrer da vida. Se eu sei que não posso ser ou ter tudo que quero e sei principalmente que não posso desrespeitar o outro para conseguir o que quero, certamente viverei em harmonia comigo e também com o outro, pois estarei respeitando os meus limites e evitando conflitos maiores. E se tudo que se quer se tem, não se ensina mais o valor da gratidão, pois cresceríamos achando que é obrigação daqueles que nos cercam dar o que desejamos. E assim esqueceríamos o prazer da conquista, da construção e da gratidão.
Bem , por hoje é isso, fica a sugestão para refletir sobre o assunto!
Abraços :)
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Indicação de Filme!
Olá pessoal!
Fazendo um gancho com o último post aqui do blog, que falava sobre nossa personalidade e as diferentes formas de compreender e interpretar um objeto ou fenômeno. Gostaria de sugerir um filme muito legal que assisti faz algum tempo e acabei relacionando com o tema deste ultimo post.
Chama-se As Aventuras de PI.
Ao final do filme você vai perceber que existe mesmo muitas formas de interpretar uma situação, cada um interpreta como pode, de acordo com nossa subjetividade e personalidade.
Para quem já assistiu, em que história você decidiu acreditar?!!
Para quem ainda não assistiu, é muito legal o filme, fica a dica!
Segue link com o trailler: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-54343/trailer-19428134/
Abraços e até mais!
Fazendo um gancho com o último post aqui do blog, que falava sobre nossa personalidade e as diferentes formas de compreender e interpretar um objeto ou fenômeno. Gostaria de sugerir um filme muito legal que assisti faz algum tempo e acabei relacionando com o tema deste ultimo post.
Chama-se As Aventuras de PI.
Ao final do filme você vai perceber que existe mesmo muitas formas de interpretar uma situação, cada um interpreta como pode, de acordo com nossa subjetividade e personalidade.
Para quem já assistiu, em que história você decidiu acreditar?!!
Para quem ainda não assistiu, é muito legal o filme, fica a dica!
Segue link com o trailler: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-54343/trailer-19428134/
Abraços e até mais!
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Sobre algo exclusivamente seu...Sua Personalidade!
Olá queridos leitores!
Aqui estou eu novamente escrevendo sobre minhas reflexões...O tema de hoje, eu particularmente acho super interessante, e com toda certeza ele foi uma das bases de conhecimento que me tornaram Psicóloga.
Hoje quero falar sobre as diversas formas de observar e compreender um objeto ou fenômeno. Este assunto envolve nossa subjetividade, nossa personalidade, algo que é especialmente nosso. A forma como vivemos, observamos, compreendemos, acreditamos, amamos, é única e ninguém mais faz como nós. Muitos se perguntam, o que nos torna o que somos? Bem, essa é uma questão que possibilita muitas respostas. Eu gosto de responde-la baseando-me em uma aula maravilhosa que tive na metade da faculdade, quando falávamos sobre construção da subjetividade/personalidade. Um professor deu um exemplo muito legal, ele nos disse que somos como uma bricolagem, ou melhor um mosaico, cada peça deste mosaico diz respeito a algo especifico sobre nós, uma se refere a educação, outra aos sentimentos, as experiências, à nossa história dia após dia, outra se refere às coisas que vimos e ouvimos, as coisas que acreditamos, que gostamos ou não...e por ai vai, todas as peças juntas fazem ser quem somos.
Então nesse mosaico, parte do que somos, é proveniente das relações sociais, ou seja, nosso contato com os outros (família, amigos...), nessas relações aprendemos muitas coisas, principalmente regras, valores e crenças que são ensinados primeiramente pela família e mais adiante pela sociedade (escola, trabalho...). A outra parte desse mosaico, eu diria que já é nossa por natureza, nascemos com algumas características, é como se fosse nossa essência.
Nossa essência representa de fato o que somos, ela permeia nossas relações e o contato com o mundo, ela vai influenciar e muito em nossas escolhas, atitudes, pensamentos. Ela nos diferencia dos outros, pois eu percebo um determinado objeto ou fenômeno de um jeito e você percebe o mesmo objeto ou fenômeno de um jeito diferente do meu. Vamos fazer um teste, selecionei algumas imagens que encontrei na net e anexei aqui neste post, elas podem dizer muita coisa, mas é você quem vai significar elas, ou seja, você vai observar estas imagens e refletir sobre o que você consegue ver nelas. Nem sempre o que você verá, será o mesmo que eu vou ver, ou que seus amigos vão ver e por ai vai...Experimente!
Podemos utilizar isso para outras situações, por exemplo, como você compreende ou o que você pensa sobre casamento, filhos, trabalho, amizade...Certamente não será igual ao que as pessoas a sua voltam pensam.
E assim é com as mais diversas situações da vida. Uma mesma situação é interpretada de várias formas, cada um vai interpreta-la como pode, sempre de acordo com sua personalidade. Por isso volto a mencionar aqui no blog, ninguém é igual a ninguém, e aceitar que somos diferentes e únicos é o primeiro grande passo para o autoconhecimento e para uma vida plena.
Isso significa que você vai deixar (em partes) de acreditar na concepção de que existe o certo e o errado e vai parar de procurar por uma verdade absoluta e tentar se encaixar nela para viver e ser feliz. Você vai encontrar o seu jeito, a sua verdade, o seu certo e errado e vai se ocupar mais com você e com seus desejos do que com os outros e com aquilo que os outros esperam de você.
Então, temos ai uma forma de explicar como nos tornamos o que somos hoje; e também uma forma de compreender a partir disso, como podemos perceber os fenômenos de forma diferente de nossos amigos e familiares.
Bem, é uma tarefa difícil descrever quem somos, pois estamos em constante mudança, como uma metamorfose. Mas, o que é nosso por natureza, dificilmente podemos negar. É assim com tantas coisas, nossa maneira de amar, de cuidar, de estudar, de se relacionar...enfim. Ela esta sempre conosco e não conseguimos muda-la com facilidade, porque ela é parte do que somos, muitas vezes é necessário aceita-la ao invés de nega-la e quer mudar.
Espero que possam fazer suas reflexões!
Um abraço a todos :)
Aqui estou eu novamente escrevendo sobre minhas reflexões...O tema de hoje, eu particularmente acho super interessante, e com toda certeza ele foi uma das bases de conhecimento que me tornaram Psicóloga.
Hoje quero falar sobre as diversas formas de observar e compreender um objeto ou fenômeno. Este assunto envolve nossa subjetividade, nossa personalidade, algo que é especialmente nosso. A forma como vivemos, observamos, compreendemos, acreditamos, amamos, é única e ninguém mais faz como nós. Muitos se perguntam, o que nos torna o que somos? Bem, essa é uma questão que possibilita muitas respostas. Eu gosto de responde-la baseando-me em uma aula maravilhosa que tive na metade da faculdade, quando falávamos sobre construção da subjetividade/personalidade. Um professor deu um exemplo muito legal, ele nos disse que somos como uma bricolagem, ou melhor um mosaico, cada peça deste mosaico diz respeito a algo especifico sobre nós, uma se refere a educação, outra aos sentimentos, as experiências, à nossa história dia após dia, outra se refere às coisas que vimos e ouvimos, as coisas que acreditamos, que gostamos ou não...e por ai vai, todas as peças juntas fazem ser quem somos.
Então nesse mosaico, parte do que somos, é proveniente das relações sociais, ou seja, nosso contato com os outros (família, amigos...), nessas relações aprendemos muitas coisas, principalmente regras, valores e crenças que são ensinados primeiramente pela família e mais adiante pela sociedade (escola, trabalho...). A outra parte desse mosaico, eu diria que já é nossa por natureza, nascemos com algumas características, é como se fosse nossa essência.
Nossa essência representa de fato o que somos, ela permeia nossas relações e o contato com o mundo, ela vai influenciar e muito em nossas escolhas, atitudes, pensamentos. Ela nos diferencia dos outros, pois eu percebo um determinado objeto ou fenômeno de um jeito e você percebe o mesmo objeto ou fenômeno de um jeito diferente do meu. Vamos fazer um teste, selecionei algumas imagens que encontrei na net e anexei aqui neste post, elas podem dizer muita coisa, mas é você quem vai significar elas, ou seja, você vai observar estas imagens e refletir sobre o que você consegue ver nelas. Nem sempre o que você verá, será o mesmo que eu vou ver, ou que seus amigos vão ver e por ai vai...Experimente!
Podemos utilizar isso para outras situações, por exemplo, como você compreende ou o que você pensa sobre casamento, filhos, trabalho, amizade...Certamente não será igual ao que as pessoas a sua voltam pensam.
E assim é com as mais diversas situações da vida. Uma mesma situação é interpretada de várias formas, cada um vai interpreta-la como pode, sempre de acordo com sua personalidade. Por isso volto a mencionar aqui no blog, ninguém é igual a ninguém, e aceitar que somos diferentes e únicos é o primeiro grande passo para o autoconhecimento e para uma vida plena.
Isso significa que você vai deixar (em partes) de acreditar na concepção de que existe o certo e o errado e vai parar de procurar por uma verdade absoluta e tentar se encaixar nela para viver e ser feliz. Você vai encontrar o seu jeito, a sua verdade, o seu certo e errado e vai se ocupar mais com você e com seus desejos do que com os outros e com aquilo que os outros esperam de você.
Então, temos ai uma forma de explicar como nos tornamos o que somos hoje; e também uma forma de compreender a partir disso, como podemos perceber os fenômenos de forma diferente de nossos amigos e familiares.
Bem, é uma tarefa difícil descrever quem somos, pois estamos em constante mudança, como uma metamorfose. Mas, o que é nosso por natureza, dificilmente podemos negar. É assim com tantas coisas, nossa maneira de amar, de cuidar, de estudar, de se relacionar...enfim. Ela esta sempre conosco e não conseguimos muda-la com facilidade, porque ela é parte do que somos, muitas vezes é necessário aceita-la ao invés de nega-la e quer mudar.
Espero que possam fazer suas reflexões!
Um abraço a todos :)
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
SPA do Silêncio
Vivemos um tempo em que dedicar um momento pra si e ficar sem fazer nada, "ficar de bobeira" ou "de perna pro ar" é também sinônimo de malandragem , coisa de quem não quer nada com a vida, ou de quem esta doente, com depressão. Ao que parece, não é mais possível desejar o silêncio e o vazio, os dias "sem nada pra fazer". Aliás, será que algum dia foi possível?
O negócio da vez é estar sempre em ação, sempre agindo...Sempre trabalhando, pesquisando, estudando, conquistando, viajando, organizando, comprando, entre outros afazeres. Nossa, confesso que cansei, só de imaginar tantas ações e tantas coisas para fazer.
Mas, de forma geral, as pessoas inseridas nesse sistema, e eu diria até que é uma forma de ser na sociedade em que vivemos, estão a todo vapor e não desejam mais o silêncio e o vazio, inclusive muitas tem medo de experimenta-los. É uma busca incansável por ter o que fazer, por ter com quem estar e ter para onde ir.
Por isso, hoje quero convidá-los para visitar um lugar especial. Vejam só, aqui estou eu convidando-os para que façam algo...que coisa né?!
Enfim, é um lugar mágico, não tem endereço, nem telefone, você não precisa fazer reserva e nem precisa estar acompanhado. Cada um pode visitá-lo sempre que quiser. Chama-se SPA do silêncio, que reside dentro de cada um de nós, por isso volto a dizer, você pode contatá-lo sempre que quiser. Não existe um caminho ou uma receita para acessa-lo, você só precisa desejar o silêncio, permitir-se sentir o vazio, sem estranha-lo, sem culpar-se.
Bem, para alguns vai dar certo, será uma experiência legal, prazerosa, uma viagem em tanto. Para outros a estranheza vai predominar e o incomodo vai fazer com que voltem logo para as suas atividades.
É fato que muitas pessoas sofrem com a tal "correria" e tantas ocupações, mas ao mesmo tempo desejam e precisam dela.
Não podemos esquecer que estar e viver uma "correria", uma vida cheia de compromissos e afazeres é seguro por si só, pois significa que você faz parte de um grupo considerável da sociedade, é um grupo que trabalha, que produz, então você tem uma função. Outra reflexão importante é a de que, os apelos consumistas estão por toda parte, sempre temos algo para conquistar, para comprar, para consumir. Estamos vivendo em tempos de TER, isso realmente me preocupa, pois quantos de nós deslumbrados com o poder de TER, acaba esquecendo de SER e assim passa a vida tentando ganhar, comprar e para isso esta sempre precisando se ocupar, trabalhar, e por ai vai. Aquilo que nos falta parece ocupar mais espaço em nossas vidas do que as coisas que já temos.
São tantas questões envolvidas que as vezes pensamos ser impossível visitar este spa. Mas de alguma forma ele estará sempre disponível, e sempre que quisermos poderemos visitá-lo, as vezes para aliviar o estresse, a ansiedade ou podemos assumi-lo como nossa rotina, um estilo de vida, e assim dedicar pelo menos alguns momentos do seu dia para experimentar o silêncio e o vazio. Uma dupla que pode trazer inúmeros benefícios, entre eles o autoconhecimento!
Em pesquisa na net por imagens relacionados ao assunto - Spa do Silêncio, encontrei a imagem abaixo e achei interessante compartilhar com vocês!
Espero que possam fazer suas reflexões :)
Bem, por hoje é isso! Um forte abraço e até breve!
O negócio da vez é estar sempre em ação, sempre agindo...Sempre trabalhando, pesquisando, estudando, conquistando, viajando, organizando, comprando, entre outros afazeres. Nossa, confesso que cansei, só de imaginar tantas ações e tantas coisas para fazer.
Mas, de forma geral, as pessoas inseridas nesse sistema, e eu diria até que é uma forma de ser na sociedade em que vivemos, estão a todo vapor e não desejam mais o silêncio e o vazio, inclusive muitas tem medo de experimenta-los. É uma busca incansável por ter o que fazer, por ter com quem estar e ter para onde ir.
Por isso, hoje quero convidá-los para visitar um lugar especial. Vejam só, aqui estou eu convidando-os para que façam algo...que coisa né?!
Enfim, é um lugar mágico, não tem endereço, nem telefone, você não precisa fazer reserva e nem precisa estar acompanhado. Cada um pode visitá-lo sempre que quiser. Chama-se SPA do silêncio, que reside dentro de cada um de nós, por isso volto a dizer, você pode contatá-lo sempre que quiser. Não existe um caminho ou uma receita para acessa-lo, você só precisa desejar o silêncio, permitir-se sentir o vazio, sem estranha-lo, sem culpar-se.
Bem, para alguns vai dar certo, será uma experiência legal, prazerosa, uma viagem em tanto. Para outros a estranheza vai predominar e o incomodo vai fazer com que voltem logo para as suas atividades.
É fato que muitas pessoas sofrem com a tal "correria" e tantas ocupações, mas ao mesmo tempo desejam e precisam dela.
Não podemos esquecer que estar e viver uma "correria", uma vida cheia de compromissos e afazeres é seguro por si só, pois significa que você faz parte de um grupo considerável da sociedade, é um grupo que trabalha, que produz, então você tem uma função. Outra reflexão importante é a de que, os apelos consumistas estão por toda parte, sempre temos algo para conquistar, para comprar, para consumir. Estamos vivendo em tempos de TER, isso realmente me preocupa, pois quantos de nós deslumbrados com o poder de TER, acaba esquecendo de SER e assim passa a vida tentando ganhar, comprar e para isso esta sempre precisando se ocupar, trabalhar, e por ai vai. Aquilo que nos falta parece ocupar mais espaço em nossas vidas do que as coisas que já temos.
São tantas questões envolvidas que as vezes pensamos ser impossível visitar este spa. Mas de alguma forma ele estará sempre disponível, e sempre que quisermos poderemos visitá-lo, as vezes para aliviar o estresse, a ansiedade ou podemos assumi-lo como nossa rotina, um estilo de vida, e assim dedicar pelo menos alguns momentos do seu dia para experimentar o silêncio e o vazio. Uma dupla que pode trazer inúmeros benefícios, entre eles o autoconhecimento!
Em pesquisa na net por imagens relacionados ao assunto - Spa do Silêncio, encontrei a imagem abaixo e achei interessante compartilhar com vocês!
Bem, por hoje é isso! Um forte abraço e até breve!
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Pessoas Presentes!
Hoje quero iniciar dividindo algo especial. Um poema muito lindo que fala sobre algo que eu adoro, GENTE, PESSOAS, suas histórias, medos, alegrias, enfim...Espero que possam fazer suas reflexões depois da leitura!
"Vamos falar de gente, de pessoas...
"Vamos falar de gente, de pessoas...
Existe, acaso, algo mais espetacular do que gente?
Pessoas são um presente.
Algumas tem um embrulho bonito,
como os presentes de Natal, Páscoa ou festa de aniversário.
Outras vêm em embalagem comum.
E há as que ficaram machucadas no correio...
De vez em quando uma Registrada.
São os presentes valiosos.
Algumas pessoas trazem invólucros fáceis.
De outras, é dificílimo, quase impossível, tirar a embalagem.
É fita durex que não acaba mais...
Mas... a embalagem não é o presente.
E tantas pessoas se enganam, confundindo a embalagem com o presente.
Por que será que alguns presentes são complicados para a gente abrir?
Talvez porque dentro da bonita embalagem haja muito pouco valor.
E bastante vazio, bastante solidão. A decepção seria grande.
Também você amigo.
Também eu.
Somos um presente para os outros.
Você para mim, eu para você.
Triste se formos apenas um presente-embalagem:
muito bem empacotado e quase nada, lá dentro!
Quando existe verdadeiro encontro com alguém,
no diálogo, na abertura, na fraternidade,
deixamos de ser mera embalagem e passamos à categoria de reais presentes.
Nos verdadeiros encontros humanos,
acontecem coisas muito comoventes e essenciais:
mutuamente nós vamos desembrulhando, desempacotando, revelando...
Você já experimentou essa imensa alegria da vida?
A alegria profunda que nasce da alma,
quando duas pessoas se comunicam virando um presente uma para outra?
Conteúdo interno é segredo
para quem deseja tornar-se Presente aos irmãos de cada estrada
e não apenas embalagem...
Um presente assim não necessita de embalagem.
É a verdadeira alegria que a gente sente e não consegue descrever,
só nasce no verdadeiro encontro com alguém.
A gente abre, sente e agradece a Deus".
Autor: S. Sheider H. Hartmann
Pessoas são um presente.
Algumas tem um embrulho bonito,
como os presentes de Natal, Páscoa ou festa de aniversário.
Outras vêm em embalagem comum.
E há as que ficaram machucadas no correio...
De vez em quando uma Registrada.
São os presentes valiosos.
Algumas pessoas trazem invólucros fáceis.
De outras, é dificílimo, quase impossível, tirar a embalagem.
É fita durex que não acaba mais...
Mas... a embalagem não é o presente.
E tantas pessoas se enganam, confundindo a embalagem com o presente.
Por que será que alguns presentes são complicados para a gente abrir?
Talvez porque dentro da bonita embalagem haja muito pouco valor.
E bastante vazio, bastante solidão. A decepção seria grande.
Também você amigo.
Também eu.
Somos um presente para os outros.
Você para mim, eu para você.
Triste se formos apenas um presente-embalagem:
muito bem empacotado e quase nada, lá dentro!
Quando existe verdadeiro encontro com alguém,
no diálogo, na abertura, na fraternidade,
deixamos de ser mera embalagem e passamos à categoria de reais presentes.
Nos verdadeiros encontros humanos,
acontecem coisas muito comoventes e essenciais:
mutuamente nós vamos desembrulhando, desempacotando, revelando...
Você já experimentou essa imensa alegria da vida?
A alegria profunda que nasce da alma,
quando duas pessoas se comunicam virando um presente uma para outra?
Conteúdo interno é segredo
para quem deseja tornar-se Presente aos irmãos de cada estrada
e não apenas embalagem...
Um presente assim não necessita de embalagem.
É a verdadeira alegria que a gente sente e não consegue descrever,
só nasce no verdadeiro encontro com alguém.
A gente abre, sente e agradece a Deus".
Autor: S. Sheider H. Hartmann
Refletindo...
Tive acesso pela primeira vez a este poema, quando participei de um congresso sobre Psicologia e suas diversidades...Desde então, sempre que leio me emociono, pois sinto que ele representa muito sobre as pessoas e suas "embalagens".
Além disso, quando o leio acabo sempre chegando a mesma conclusão: Ninguém é igual a ninguém, e nem precisamos ser, afinal cada um com sua embalagem, seu conteúdo e sua história. Cada presente tem uma história, uma forma de ser, que é especial em sua singularidade.
E sobre os presentes com defeitos ou qualidades? Ruim ou bom? Certo ou errado? Essas questões estão sempre nos cercando e com certeza possibilitam muitas reflexões. Mas eu prefiro acreditar que somos o que podemos ser, dentro de nossas possibilidades e limitações, agarrados à nossas verdades e crenças...Assim, sentimos, vivemos, compreendemos, amamos, sofremos de forma única, uma forma exclusivamente nossa.
Como psicóloga, acredito que podemos sempre melhorar nossa forma de ser, de sentir, de fazer, de viver...Para isso existe a terapia, que é um cuidado especial e um presente que podemos dar a nós mesmos!
Por hoje é isso, espero que possam fazer suas reflexões, fiquem a vontade para compartilhar!
Um Abraço e até mais!
Bem Vindos!
Bem vindos queridos leitores!
Essa é minha primeira postagem, certamente estou sentindo aquele famoso "friozinho na barriga"e louca para saber o que vocês vão achar dos posts e tudo mais...Bem vamos lá, resumidamente, pretendo fazer deste blog, um espaço onde eu possa compartilhar com vocês minhas reflexões sobre assuntos diversos relacionados a Psicologia, qualidade de vida e bem estar, também quero compartilhar algumas coisas que eu gosto, como músicas, livros, filmes... Sempre buscando proporcionar uma leitura prazerosa e de fácil entendimento. Com toda certeza estarei sempre aberta a sugestões, criticas e demais, pois o termômetro do blog vai ser justamente isso, a participação e envolvimento dos leitores.
Essa é minha primeira postagem, certamente estou sentindo aquele famoso "friozinho na barriga"e louca para saber o que vocês vão achar dos posts e tudo mais...Bem vamos lá, resumidamente, pretendo fazer deste blog, um espaço onde eu possa compartilhar com vocês minhas reflexões sobre assuntos diversos relacionados a Psicologia, qualidade de vida e bem estar, também quero compartilhar algumas coisas que eu gosto, como músicas, livros, filmes... Sempre buscando proporcionar uma leitura prazerosa e de fácil entendimento. Com toda certeza estarei sempre aberta a sugestões, criticas e demais, pois o termômetro do blog vai ser justamente isso, a participação e envolvimento dos leitores.
Sejam todos bem vindos a esta espaço!
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