quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Educação é bom, faz bem, e todos gostam!


Não é novidade que a mídia nos influencia e muito! Ela determina o corpo ideal, a beleza ideal, o look ideal e não para por ai...Os pares românticos representados em novelas, séries e filmes, fazem com que muitos idealizem um relacionamento, e claro, igualzinho ao par das telinhas. Assim também com modelos de família, de trabalho...e tantos outros.
Se não soubermos conviver com esta influencia, podemos nos alienar a estes modelos de vida e acabar nos aprisionando aos ideias transmitidos pela mídia...que triste seria!
É bom saber que o mais importante  é ser quem somos, sem culpa, sem medo...Prefiro valorizar a  liberdade de ser quem somos, reconhecer e aceitar nossa forma de viver, nossa forma de se relacionar, se apaixonar, de acertar e de errar. E ainda prefiro os perigos de uma vida real e original do que os idealismos transmitidos (também ) pela mídia.
É claro que também existem muitas coisas boas e que nos influenciam de maneira positiva, mas hoje o assunto é outro...

Vamos ao que interessa! Conforme o título deste post, o assunto que quero compartilhar hoje trata da educação! Eu logo fui iniciando  escrevendo sobre a mídia pois este veículo de comunicação é muito forte em nossa cultura, e influencia nosso modo de viver e se comportar. Ultimamente, tenho presenciado algumas cenas nas telinhas que tem demonstrado que esta faltando educação. Sim, vire e meche as cenas de mais audiência são aquelas onde pai e filho brigam, marido e mulher se dizem horrores, amigas discutem e se ofendem....Enfim, isso tem demonstrado fundamentalmente a falta de educação nas mais diversas relações.
Não quero dizer que não possamos  brigar, também não quero fazer uma apologia aos relacionamentos 100% felizes, até porque eles não existem! Mas acho que existem outras formas de discutirmos nossos relacionamentos, e que não seja necessariamente com ofensas, agressões ou aos gritos.
Em qualquer relação é super natural que hajam algumas discordâncias e discussões, mas sempre ha um caminho para resolver essas situações com mais cautela e educação. O diálogo é sempre a melhor forma, conversar abertamente, expor os pontos de vista de cada um e com respeito conversar sobre a situação em questão.

É claro, que nem sempre é assim tão fácil ter uma conversa. Muitas pessoas tem dificuldade em se comunicar, expressar o que sentem, falar o que desejam. As vezes elas querem falar de um jeito, mas na hora H acaba saindo de outro jeito...em muitos casos um jeito mais agressivo e ai acabam se frustrando.
Por isso, é possível trabalhar em terapia nossas habilidades sociais, que de forma geral representam a habilidade que temos em nos expressar sem causar incomodo ao outro e a nós mesmos. Isso quer dizer, que podemos nos comunicar, expressando nossos desejos, opiniões e sentimentos sem brigar, mas conversando e respeitando a nós mesmos e ao outro.

Bem, para finalizar, volto ao nosso título - Educação é bom, faz bem, e todos gostam! - não vamos deixar que os modelos da mídia determinem como devem ser nossas relações. Cada um de nós pode encontrar a sua maneira de se relacionar, uma maneira autentica e original! E nossa comunicação com o outro não precisa ser um problema...lembre-se que terapia pode trazer alguns benefícios!



terça-feira, 19 de novembro de 2013

TDAH....E agora?!



Pais e Professores se queixam com frequência de crianças desatentas e hiperativas. Entre outros, esses sintomas apontam para TDAH, Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, sendo a característica essencial deste transtorno um padrão persistente de desatenção, e/ou hiperatividade e impulsividade.

Bem, de uma forma geral, todos nós temos nossos momentos de desatenção, ou hiperatividade, há dias que estamos mais hiperativos/inquietos e outros em que estamos mais desligados, como se estivéssemos no mundo da lua. E isso não é suficiente para um diagnóstico de TDAH ok.
Quando penso nesta questão dos sintomas, lembro de uma passagem de um livro que dizia o seguinte: "Todo mundo tem açúcar no sangue, uns mais, outros menos. Algumas pessoas tem níveis de açúcar alto e isso acarreta inúmeros problemas de saúde, por exemplo diabetes...assim também é com TDAH"  (trecho do livro No mundo da Lua - Paulo Mattos).

Não se trata de "ter" ou "não ter" sintomas de desatenção e hiperatividade, o que determina a existência deste problema é o quanto você tem sofrido e se prejudicado por conta desses sintomas. De forma geral, temos que avaliar o quanto esses sintomas tem comprometido a qualidade de vida da pessoa e não apenas observar os sintomas e diagnosticar o transtorno. Assim como, não basta saber dos sintomas, mas também compreender o que você pode fazer com eles ou o que eles fazem com você...
Então vamos pensar o seguinte, o que caracteriza um transtorno é fundamentalmente o tempo e frequência que vem sendo vivenciado os sintomas, bem como os prejuízos emocionais e sociais ocasionados pelos mesmos.

O TDAH é diagnosticado primeiramente na infância, visto que neste período a criança esta frequentando escola e ficam mais notáveis os comportamentos de desatenção, inquietude, desorganização, entre outros.
Vale lembrar que, crianças são naturalmente inquietas, pois estão a todo tempo descobrindo coisas novas, um mundo novo onde tudo é tão interessante, mas claro, existem alguns limites que devem ser respeitados.
Uma coisa é ser criança, querer brincar o todo tempo, fazer coisas novas e diferentes, descobrir novas amizades e brincadeiras....Outra coisa são as dificuldades em manter-se organizado, atento, tranquilo e também as dificuldades com aprendizagem, devido a falta de atenção ou desorganização.

Temos que estar atentos, tanto os pais quanto professores e demais educadores, para não sermos intolerantes e acabar acreditando que nossas crianças devem ser e comportar-se do jeitinho que desejamos ou julgamos ser o melhor jeito...Nós temos certa tendência a criar modelos ideais de comportamentos e esperamos que eles aconteçam, principalmente com as crianças. Temos expectativas de que os outros se comportem desta ou daquela maneira, esperamos que os outros atendam a nossos desejos e ideais, isso é perigoso. Principalmente na infância a criança é muito original e autêntica, elas estão dia após dia criando o seu jeito de ser, e nós adultos devemos respeitar isso, nem tudo deve ser mudado a nosso goto, algumas coisas devem ser aceitas e ponto :)

Enfim, vimos que os sintomas podem ser prejudiciais sim, principalmente durante a vida escolar e mais adiante no trabalho, devido a falta de atenção e inquietude. Nestes casos, deve-se sim procurar profissionais para poder trabalhar o problema em questão e buscar melhorar a qualidade de vida da criança e consequentemente dos pais e professores. Psicólogo e Psicopedagogo são profissionais mais indicados para esse caso.

Esta ai mais um beneficio da terapia!

Abraços e até breve :)





quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Indicação de Música!

Bem, na ultima matéria que publiquei, falei um pouquinho sobre ansiedade...Agora vou indicar uma música que pode ajudar a relaxar, para aqueles dias que estamos muito ansiosos, ativos e cheios de preocupação, relaxar pode trazer muitos benefícios, experimente!

Aproveite o feriado que se aproxima e relaxe ouvindo uma musiquinha :)

É claro que cada um tem sua maneira de relaxar e seu gosto musical, então relaxe a sua maneira!
Lá vai minha sugestão....

http://www.youtube.com/watch?v=je-RTYbzoEk


Paciência
Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta pra percebe ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não

A vida não para

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ansiedade





Alguns vão se identificar com as imagens, outros não....Afinal, quem nunca...?
...Correu contra o tempo, esteve com muitas coisas para fazer e as pendências passaram a pertubar as noites de sono e a concentração, ou sentiu falta de ar, taquicardia, tremedeira, tensão muscular, boca seca, insegurança, irritabilidade, preocupação excessiva...nossa, são muitos os sintomas, e eles podem sim comprometer nossa qualidade de vida.

De forma geral, a ansiedade é um sentimento projetado no futuro, as pessoas mais ansiosas vivem num estado de alerta constante por conta de uma situação que pode vir a acontecer. Por exemplo, um homem que quer puxar assunto com uma mulher bonita , mas tem medo de ser rejeitado, as sensações que ele pode viver nesse curto momento em que não sabe se deve ir ou ficar, é ansiedade. Ou então aquela garota que quer sair a noite com as amigas mas tem medo de ser assaltada, sequestrada...Enfim, não sabemos se de fato algo ruim poderá acontecer, mas antecipamos esse medo e fantasiamos as possibilidades, e isso gera ansiedade.
Quando falo em ansiedade, tem uma coisa importante e que é muito comum nos mais diversos casos, é a preocupação e o medo do futuro (do que pode acontecer...). As pessoas mais ansiosas estão sempre preocupadas, com o que pode acontecer, se vão dar conta do recado,  se vão conseguir realizar todas as tarefas do dia ou cumprir todos os compromissos da agenda. Existe uma preocupação constante, é como se a pessoa estivesse sempre diante de um desafio, e devesse se preparar para tal...é cansativo física e emocionalmente.

Bem, não é novidade que vivemos em tempos ansiosos, o futuro parece ter mais importância que o presente. Fizemos tantos planos, esperamos pelo natal, pelas férias, pelo aniversário, pela viagem, pelo amor...As vezes o hoje passa despercebido.
Estamos sempre tão atarefados e com tantos compromissos. É fácil para que as coisas boas da vida se tornem uma obrigação ao invés de um lazer, levar o cachorro para passear, encontro com os amigos, mercado, cinema...Haja agenda e "post its" para anotar isso tudo!

As informações não param de chegar, a mídia é um prato cheio para causar ansiedade, afinal, ha tanta coisa acontecendo ao redor do mundo que fica difícil acompanhar todas as noticias, achar tempo para pensar e formar opinião sobre todos os assuntos é tarefa impossível, inclusive frustrante para muitos que tentam.

Alguns estudos apontam que pais ansiosos influenciam e muito aos seus filhos. Por exemplo, as mães mais ansiosas e hiperativas, ao invés de acalmar e encorajar os filhos os deixam mais assutados diante de pequenos incidentes, como um resfriado, um arranhão...Futuramente essa criança poderá ser mais insegura e pouco confiante, o que facilitará o surgimento de sintomas relacionados a ansiedade.

O fato é que a ansiedade pode se tornar um problema ainda maior, pois pode desencadear alguns transtornos, como: transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo...Nestes casos, muitos profissionais indicam tratamento medicamentoso, mas com toda certeza deve ser acompanhado de terapia.

Mas, vale lembrar que nem sempre a ansiedade é prejudicial, em  dose ponderada ela nos faz bem. Veja só, em uma pesquisa realizada na Universidade de Stanford os dados revelaram que pessoas ansiosas perdem menos dinheiro, pois fazem as escolhas de investimento com mais cautela, ou medo, pois estão preocupadas com o futuro, lembra?!
Assim como o medo, a ansiedade tem sua função protetora, e é natural e necessária para nossa "sobrevivência". Ela nos prepara diante de desafios.

Como Gestalt Terapeuta em formação, minha intenção não é diagnosticar a ansiedade ou listar aqui os sintomas para que vocês leitores possam se auto diagnosticar. Mesmo porque, em uma visão mais ampla, ansiedade é uma forma de ser, uma forma de contato com o mundo e com as pessoas. Sim, é uma forma que pode gerar desconforto e sofrimento, por isso pode ser trabalhada em terapia. Nós podemos nos permitir conviver com a ansiedade, podemos permitir que nosso corpo a experimente sem medo, podemos nos observar diante dos momentos mais ansiosos e perceber como nos sentimos e quais as reações de nosso corpo, assim estaremos nos conhecendo e aprendendo novas formas de se relacionar com o mundo, talvez menos ansiosas!

Por hoje é isso, espero que possam fazer suas reflexões!
Até breve :)



terça-feira, 5 de novembro de 2013

Medo

O medo deve ser uma das emoções mais primarias, presente em nossa vida desde o nosso nascimento, tendo em vista que nascemos num mundo desconhecido, a principio é um lugar novo, estranho e acolhedor ao mesmo tempo. Essa emoção ainda nos acompanha durante toda a vida, principalmente na infância e adolescência, pois durante esses períodos não sessamos nossas descobertas e explorações do mundo que nos cerca, sempre ha algo novo, que nos faz sentir algum medo. Uma hora é a inserção na escola, outra hora uma prova, um trabalho para apresentar, uma competição, as mudanças no corpo, relacionamentos, a inserção no mercado de trabalho e por ai vai...

De alguma forma o medo é útil e ajuda-nos a sobreviver, ele nos protege de situações potencialmente perigosas. Não fosse o medo, atravessaríamos a rua sem olhar para os lados, passaríamos a sinaleira no vermelho, experimentaríamos alguma droga na primeira oportunidade, entre outras coisas. Então podemos pensar no medo como uma resposta consciente e necessária para estarmos atentos diante dos perigos.

Mas, nem sempre ele faz esse papel de "mocinho", muitas vezes ele é o vilão e é capaz de trazer prejuízos emocionais e sociais para a vida  das pessoas. Muitas vezes temos dificuldade em se relacionar com o mundo e com as pessoas por conta de nossos medos, e a vida passa a se tornar limitada, pois o medo acaba nos fazendo reféns. À medida que esta emoção se torna mais presente em determinadas situações, podem surgir alguns problemas sociais, como a dependência dos adultos, dificuldade em manter a atenção e concentração, inabilidade para resolver os problemas que surgem, dificuldade em assumir seus problemas e tomar decisões,  e acompanhado disso muitas vezes ainda vem a ansiedade e a insegurança, que também pode apresentar prejuízos para nossas vidas.

Por trás de nossos medos existem muitas coisas, algumas principais são:  nossas fantasias, educação, experiências. Muitas vezes escuto pais falando para os filhos: "se não se comportar vou te levar no médico para ganhar uma injeção" ou ainda "se não se comportar vou te deixar aqui sozinho" ...dai começam as fantasias e  o medo surge como vilão.

Nossos medos muitas vezes também tem a ver com as cobranças que fizemos com nós mesmos ou que recebemos dos outros. Por exemplo, o medo de iniciar num novo trabalho, geralmente vem acompanhado de muita ansiedade e insegurança, pois o novo trabalho representa uma situação nova, até então desconhecida e existe a cobrança de ter que acertar, fazer tudo certo, ser eficiente, agradar ao chefe e companheiros...

Outro exemplo pode ser o medo de ficar sozinho, antes ligado à insegurança da criança que necessita de um adulto protetor, agora, na adolescência ou na vida adulta, pode estar ligado ao medo de crescer, tornar-se independente de seus pais, "ter" que dar conta da vida e de ter de confrontar-se consigo mesmo.

Bem, já vimos que o medo pode estar presente nas mais variadas situações. Eu diria que o medo é sim necessário, mas não podemos nos tornar reféns dele e assim comprometer nossa qualidade de vida.

Alguns medos existem para serem superados!

Nós sentimos quando ele esta nos incomodando e atrapalhando nossa vida social/emocional, esta ai um bom motivo para procurar terapia!

Por hoje é isso!
Beijos e até breve :)