sexta-feira, 17 de junho de 2016

Colagem de Referências

Olá Queridos Leitores!

Hoje escrevo sobre um tema que particularmente gosto muito, Autoconhecimento. Penso ser fundamental em nossa trajetória conhecer a nós mesmos, até porque na medida em que nos conhecemos e sabemos mais sobre nós, mas facilidades teremos para lidar com as possíveis dificuldade que surgirão nessa trajetória, bem como desfrutaremos da vida de forma mais autêntica.

A busca sobre quem somos, é por sua vez, um processo contínuo, uma caminha, e quanto mais descobrimos e conhecemos, mais temos a descobrir e conhecer. Certa vez eu li que somos como uma ilha, imagine que pelo seus cálculos tem uns 10 metros quadrados. Cada vez que você avança no conhecimento sobre quem és, a ilha vai tomando uma proporção maior, e na imensidão de quem você é, sempre haverá mais para conhecer.
Esse caminhar, é permeado por muitas curiosidades e questionamentos, o que é natural se tratando de uma busca.  A pergunta principal e que não quer calar é "Quem sou?", daí surgem diversas possibilidades. O psicanalista José Henrique Pereira e Silva acrescenta sabiamente que "Sou, portanto, alguém que experimentou algumas perdas, mas que pôde seguir em frente. Sou esse amadurecer para a realidade e para as relações com os outros; alguém que, com sorte, soube o que fazer com o amor e com a agressividade, dando a eles destinos adequados na vida". Achei lindo!
E acredito que, neste caminhar, cada um vai acrescentando à sua jornada não só os aprendizados com também um pouco (se não um bom tanto), das pessoas, dos lugares, e dos acontecimentos que cruzam essa nossa caminhada. Desta forma, para responder a pergunta que não quer calar, faremos sempre um resgate histórico de nossa vida, por onde andamos, com quem compartilhamos a vida, onde queremos chegar e o que estamos fazendo. Não é só passado, de forma alguma, já que somos seres em constante desenvolvimento, devemos considerar o que vivemos aqui e agora, e de que forma tudo isso contribui para ser quem somos. E nesse sentido, o "quem sou" se transforma numa eterna colagem de referências.

Penso nessa caminhada, um dos passos mais importantes é poder nos diferenciar dos outros. Saber o que é teu e o que é dos outros. Naturalmente carregamos muitas coisas dos outros, valores e crenças transmitidas por nossa família por exemplo,  ou desejos e expectativas das pessoas em nossa volta. Quando se começa a reconhecer quais são os seus próprios desejos e quais são dos outros, surge a possibilidade de separar quem você de fato é daquilo que as pessoas acham que deveria ser.

"O autoconhecimento nunca acaba, é como uma bússola que esta sempre em constante ajuste".

Fonte: Revista Bons Fluídos  - Outubro/2015

Espero que possam fazer suas reflexões e, porque não, iniciar essa caminhada! Contar com um psicólogo é sempre um bom recurso :)

quarta-feira, 11 de maio de 2016

O Papel do Sofrimento

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É certo que todos nós queremos
s ser felizes, ter uma vida harmoniosa, com relações saudáveis, viver de forma plena. Mas, sabemos que a vida, na realidade, é cheia de desafios, altos e baixos, dias bons e dias ruins, e ninguém pode ser feliz sempre, pois a dor, o sofrimento e as frustrações, também fazem parte do nosso existir, e colaboram para ser quem somos! 





A questão é, ninguém quer aceitar o sofrimento emocional, as frustrações, as desilusões ou qualquer outro nome que podemos atribuir aquilo que nos faz sofrer. O lema do momento é "Felicidade a qualquer preço", como já escrevi sobre aqui no Blog!
No entanto, no sofrimento nos desenvolvemos como pessoas, aprendemos sobre nossa força e sobre nossa forma de enfrentar e superar as dificuldades, amadurecemos com isso e o mais importante é que possamos perceber que a dor é nossa, nós que de certa forma a criamos ou alimentamos. Não são os outros ou as outras coisas que causam nossa infelicidade, mas sim aquilo que aceitamos, aquilo que escolhemos e aquilo que permitimos, ou mesmo onde permanecemos.

Aceitar o sofrimento não significa permanecer passivamente na dor, mas estar consciente de que a dor faz parte do nosso processo vital, e compreender que sofrimento não precisa significar apenas desconforto, mas também pode ser utilizado como uma força positiva que nos leva a mudanças, que nos possibilita repensar a vida que levamos e por ventura, melhorar quem somos.

"O sofrimento e a alegria são correlatos, às vezes dependendo um do outro e as vezes crescendo um do outro".

Enfim, acho que tudo tem um significado, sofrer também tem um propósito. Que seja aprendizado, amadurecimento, isso já me basta!
E você, já parou para pensar qual seria o papel do sofrimento em sua trajetória?

Boa leitura e reflexão a todos :)



quinta-feira, 28 de abril de 2016

Amor Sob Medida


Hoje estou passando para compartilhar uma leitura que fiz e achei muito bacana, válida para refletirmos sobre nossas exigências, expectativas e também sobre aceitação. Parece tão difícil isso né, aceitar-se e aceitar o outro tal como é, sim, é um desafio, mas muito necessário para mantermos relações saudáveis. 

Segue o texto, espero que façam boa leitura!

Maíra era uma mulher bonita, inteligente e bem sucedida. Apesar de tantas qualidades, já era uma balzaquiana sem relacionamento duradouro em sua história de vida. Depois dos 30 anos, ela passou a sonhar em ter sua família e viver um grande amor. Mas o tempo passava e ela só acumulava insucessos. Quando fazia uma retrospectiva, concluía que seus pares não valorizavam seu jeito e tampouco supriam suas expectativas.
Renato era bonzinho, mas frágil demais para vender na vida. Paulo era interessante, porém não lhe dava muita atenção. Luiz era inteligente, todavia desleixado com o visual. Renan era incrível, só que adorava olhar para outras mulheres. João era bonito e bem sucedido, entretanto não fazia questão de agradar a família dela. Cada vez que ela olhava para seu passado, se arrependia por não ter terminado com eles antes. Sim, porque, além das falhas de seus ex-namorados, eram sempre eles que tomavam a decisão de se separarem dela. Maíra olhava suas amigas casadas ou em algum relacionamento com consistência e desejava ter um amor assim. Mas quando analisava com mais profundidade os maridos de suas amigas, sentia-se satisfeita por não ter ao seu lado um homem como eles. Nenhum deles se encaixaria no perfil que ela buscava.
Como muitas pessoas de sua idade, sofria do mal de uma geração mimada, com pais que exaltaram demais suas os acertos e qualidade dos filhos. Esses quando adultos, possuem excesso de autoestima que vem acompanhada com exigências desmedidas em relação ao outro. Esse nunca é bom o suficiente. Além disso, os erros dos outros pesam demais quando não aceitamos os nossos próprios, ou quando não enxergamos nossas próprias falhas. Não há como aceitar alguém que erra, quando não aceitamos que erramos também, e nos achamos perfeitos, exigindo que o outro também seja.
Bem, com tudo isso, Maíra nunca conseguia se adaptar a ninguém. No início dos seus relacionamentos, a paixão falava mais alto e tudo transcorria como num conto de fadas. Com o passar do tempo, as diferenças faziam com que o príncipe virasse sapo e ela se tornava a "chata reclamona" que queria transformar o homem ao seu lado em um modelo de realização de seus desejos. E eles acabavam fugindo dela....
Talvez tenha faltado Maíra entender que ninguém esta no mundo para fazer o outro feliz e sim, para compartilhar a vida com a verdade das qualidades e defeitos de cada um, com a verdade do que e como somos...Ela concluiu que é preciso tolerância e paciência para viver um grande amor.

E você, o que conclui após conhecer a história de Maíra?

Fonte: Revista Studio W - Edição 36

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Borboletas



Bom Dia leitores!

Estou de volta :)
Feliz por poder escrever novamente e compartilhar com vocês minhas reflexões! Estou vivendo um momento de muitas mudanças, trabalho novo, casa nova, casamento... Estou amando tudo, e claro, por conta de todas as mudanças, ainda estou me organizando, ou melhor, organizando meu tempo com relação algumas coisas, por exemplo o blog... Mas logo logo tudo se ajeita!

E já que estou por aqui falando em mudanças, vou tentar relacionar o título (Borboletas) ao conteúdo deste post.
Falar em mudança é falar em vida, em transformação, em escolhas... E acho que a Borboleta e suas metáforas representam muito bem esse processo. Além de serem lindas, cheias de cores, vida e serem únicas, elas também vivem um processo de mudança constante, desde que são lagartas até transformarem-se em belas borboletas. Mas vale lembrar que, esse processo não é todo lindo não. Veja bem, quando são lagartas não são muito apreciadas, muitas vezes passam despercebidas e após transformarem-se em Borboletas ganham a admiração de todos, mais ou menos assim, não é?
Assim como acontece com elas,  para nós as coisas também acontecem no seu tempo, exercitando nossa paciência e exigindo sabedoria e compreensão da nossa parte. O desenvolvimento humano passa por vários estágios até nos tornarmos adultos. Em cada um deles aprendemos coisas significantes, vivemos momentos significantes para nosso amadurecimento, ou para que possamos nos transformar na pessoa que somos hoje. Nem todos os momentos ou fases são lindas, mas todas elas contribuem para sermos quem somos. E continuamos assim, aprendendo, vivendo e significando essa trajetória fascinante que chamamos de vida!

Bem, por hoje é isso! Pensei em escrever sobre algo que esta latente em minha vida nesse momento (mudanças), e procurei relacionar isso com as Borboletas, você também pode fazer esse exercício, de relacionar o momento que esta vivendo com alguma coisa (animal, planta, lugar, fenômeno da natureza...), e criar assim sua metáfora, ao mesmo tempo que estará refletindo sobre sua experiencia de vida :)

Até breve leitores :)


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Não Sou Obrigada/o


Um post bem intrigante hoje, daqueles pra refletir sobre a vida que levamos e que relação tem isso com os padrões impostos pela sociedade, e que muitas vezes acabam nos alienando, e nos adoecendo!

Acho que vale a pena a leitura deste texto super bacana que encontrei na net dias desses...Não tenho certeza sobre a autoria, por isso estou compartilhando exatamente como o encontrei!

"Você não é obrigado a nada. Você não precisa casar, nem ter filhos, se nunca desejou. Nem fazer compras em Miami. Não precisa ter aquela bolsa marrom, não precisa ter carro, nem amar bicicletas, não precisa meditar.
Só precisa ter cachorro se quiser. Entender de vinho: não precisa. Barco, casa no campo, Rolex, ereção toda vez, cozinha gourmet, perfil no Instagram... Não precisa. Você não é obrigado a gostar de carnaval, nem de samba, nem de forró, nem de jazz.
Você não é obrigado a ser extrovertido. Não precisa gostar de praia. Nem de sexo você é obrigado a gostar. Balada, barzinho, cinema. Missa no domingo. Reunião de família. Não, você não é um ET se não estiver afim.
Acordar cedo, fazer exercício, conhecer os clássicos, assistir os filmes do Oscar, a banda de garagem que ninguém conhece. Você também não precisa conhecer, Paris, Nova York, Londres...
Gosta muito de viajar? Não? Então não vá! Tá sem namorado? Alguém vai dizer que você não é feliz por isso. E é mentira. Seu cabelo não precisa ser alisado. Nem você vai ser muito mais feliz se for magro ou magra.
Peça curinga no guarda roupa, perfume francês, dentadura perfeita, curriculum vitae, escapulário. Sucesso. Não, você não precisa dele. Se for para ser obrigado, nem feliz você precisa ser." (autoria desconhecida ou de Nelson Barros - a confirmar)

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

ColecionaDor

Boa Noite pessoal!

Hoje estou passando por aqui para compartilhar com vocês uma imagem muito bacana que encontrei na net, acho que ela pode render boas reflexões.

Afinal, quantas coisas temos colecionado? Quantas coisas guardadas? Quantas coisas não ditas?

Sem mais, boa reflexão a todos.
Até breve!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

São Tantas Emoções!

Olá queridos leitores!

Aqui quem vos escreve é a mais sumida das "blogueiras", sim e esse é um blog muito legal, porém confesso, um pouco desatualizadinho rsrsrs

Mas enfim, hoje estou aqui para dar uma atualizada no espaço, e isso me deixa muito feliz, adoro escrever, em especial quando se trata de escrever minhas reflexões, interpretações e sobre as mais diversas formas como compreendo as coisas e o mundo, e claro, compartilhar isso com vocês que acessam o blog torna a coisa muito mais legal!

Hoje o assunto é muito especial, escrevo sobre nossas emoções. Cada qual com as suas, e cada um as sente e as vive de maneira única, já que somos seres únicos, singulares em nossas características e formas de viver e pensar. Mas de uma forma geral, algumas emoções são muito conhecidas, e todos nós, em algum momento da vida já as experimentamos ou vamos experimentar. Vamos lá, quem nunca sentiu:  Raiva, Tristeza, Alegria, Medo...?
Estas são as básicas não é?! E elas nos acompanham em nossa trajetória de vida, são necessárias e contribuem para nosso amadurecimento, para nosso desenvolvimento pessoal. Muitas vezes algumas como medo, tristeza, raiva, são indesejáveis e renegadas, quando só o que precisam é ter um espaço em nosso eu, afinal, ninguém precisa ser sempre feliz, alegre, de bem com a vida. Devemos nos permitir também a dor, escutar nosso sofrimento e não lutar contra ele como se fosse nosso inimigo. Nesse processo de escutar nosso medo, compreender nossa raiva e por vezes aceitar a tristeza, aprendemos muito sobre nós e sobre a vida, e amadurecemos com isso, compreendendo que a vida é isso, um mar de emoções!
Ceta vez, assistindo ao filme Ensaio Sobre a Cegueira, obra do sábio José Saramago, ouvi a seguinte frase: "Alegria e Tristeza não são como óleo e água. Elas coexistem".
Achei lindo, porque a vida é mais ou menos assim, você pode experimentar as emoções sem precisar definir uma ou outra como padrão de vida, como algo estável, intocável...Aceitemos que sofrer também é viver e que estar triste não nos tira o direito de outrora estar feliz, alegre, e vice versa...

E é claro que eu não poderia encerrar esse post sem mencionar um filme que assisti recentemente e que é muito bacana, ilustra de uma forma divertida o tema de hoje. Já assistiu Divertida Mente???
Se não, então corre lá assistir, é muito legal e nos estimula a refletir sobre nossas emoções e que lugar estamos dando a elas em nossas vidas...Enfim, fica a dica, espero que assistam e possam refletir fazendo suas interpretações!

Por hoje é isso!
Bom Final de semana e até breve!