quarta-feira, 22 de julho de 2015

Amor Próprio

Quem ai ama alguém??

A resposta será quase unanime, todos amamos alguém nessa vida...Todos temos um amor!

E agora, para dificultar um pouquinho, quem ai ama a si mesmo?
Valorizando-se, aceitando-se, cuidando-se ...mais do que faz aos outros?

Já fica mais difícil para responder, não é mesmo?!

Bem, resolvi escrever sobre esse assunto pois dia após dia tenho percebido como isso é importante para nossa saúde emocional, e tenho percebido na prática clinica, o quanto essa questão esta relacionada a problemas emocionais, nos relacionamentos e na vida em geral, nas mais diversas formas de sofrimento.
Acho que todo nós deveríamos nos permitir  se auto conhecer, saber mais sobre nosso "eu", quem somos, do que gostamos, quais são nossos valores, princípios, enfim.... O amor próprio começa assim, pelo auto conhecimento, afinal é complicado amar aquilo que é desconhecido, não acham?

Gosto de pensar assim: existe uma pessoa da qual não podemos fugir, ela esta o tempo inteiro conosco, ao amanhecer e ao anoitecer, na hora de comer, estudar, trabalhar, chorar, escolher... É impossível larga-la, justamente porque se trata de nós mesmos. Essa convivência com nosso "eu", com nosso ser, deve ser agradável, devemos gostar de quem somos, e isso requer descobrir-se, conhecer-se e muitas vezes respeitar e aceitar quem somos. Como já escrevi outras vezes, volto a mencionar, não são os outros, não é para os outros... É por você e para você!

Quando alimentamos o amor próprio nos sentimos mais confiantes, seguros, de bem com a vida, e assim conseguimos conviver melhor com quem amamos...Por isso, amar a si não é sinal de egoismo, mas sim de maturidade, de quem quer estar bem e feliz para poder compartilhar esse sentimento com os demais.

Espero que todos possam fazer suas reflexões e, quem sabe parar por um momento e fazer uma avaliação sobre o quanto tem cuidado de si mesmo e o quanto tem sido agradável conviver com você mesmo...

Boa leitura e até breve!



quinta-feira, 9 de julho de 2015

Milho de Pipoca!

Olá queridos leitores!

Estranho o título do post de hoje, não?!
Calma ai, você já vai entender do que se trata.. rsrsrs
Quero compartilhar com vocês hoje um texto belíssimo que encontrei em minhas pesquisas e leituras pela net. Escrito pelo sábio Rubem Alves esse texto pode nos fazer refletir coisas da vida, em especial as transformações pelas quais nós passamos ou ao menos deveríamos passar!

Então lá vai:

“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.”

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais  quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que esta sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem  aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas  pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No  entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras, a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

Fim...

Boa reflexão a todos e até breve ;)